sexta-feira, 25 de setembro de 2009

RESULTADO DO PROJETO

Apresentando o projeto

domingo, 26 de julho de 2009

Vídeos sobre Educação a Distância

Os mortos são meus vizinhos








Filho de Deus





Sou filho de Deus
por Ele estou aqui.
Deu-me a terra,
deu-me o ar,
deu-me o mar,
deu-me os peixes.

Os “outros” vieram,
profanaram a terra,
sujando o ar,
maltratando o mar,
matando os peixes.

Posso chamá-los de irmão?

O AMOR NÃO TEM COR








Newton Navarro – o artista que virou ponte na Cidade do Sol



 Assista esse vídeo acima, foi premiadoem Natal/RN
Recomende aos professores do RN.




Newton Navarro – o artista que virou ponte na Cidade do Sol
Assistam aos vídeos:
Devaneio do lhar/Direção: Elizete Arantes/2004
http://www.youtube.com/watch?v=J9fNaq95uuA
NAVARRO. Direção: Patricia Matos /2009


A ponte, motivo de polêmica na cidade do sol pelo seu tempo de construção, 1996-2007 e pelo exorbitante valor que custou aos cofres públicos (R$ 196 milhões) tornou-se um dos maiores empreendimentos da construção civil brasileira e só será liberada à população potiguar no final de 2008. No entanto, segundo os especialistas da UFRN, não surtirá o efeito esperado, uma vez que não desafogará o trânsito. A população, sofrendo cotidianamente com os reveses do trânsito na zona norte, desde já criou muitas expectativas, entrando em desespero cada vez que se formam os quilométricos engarrafamentos na ponte velha. Bem, a esperada ponte que ligará a Praia do Forte à Praia da Redinha recebeu o nome “Ponte de Todos - Newton Navarro” imortalizando definitivamente o nosso maior artista e colocando-o junto ao povo que fazia parte dos seus temas. A sugestão do nome para a ponte foi dada pelos imortais da Academia Norte-riograndense de Letras, a pedido dos admiradores da obra do artista, através de abaixo-assinado. O merecimento de Newton Navarro, artista falecido em 1992, de ter seu nome alcunhado numa ponte de tão grande porte e de tão grande importância para o povo potiguar se justifica pelo fato de que grande parte das suas obras literárias, seus desenhos e suas pinturas possuíram como tema o Rio Potengi e as paisagens da Redinha. Ele próprio foi menino na Redinha, quando passava as férias escolares na casa dos tios.

Escritor erudito, dramaturgo, poeta, desenhista, pintor, enfim, um artista multimídia. Newton Navarro Bilro, nome completo de Newton Navarro, como ficou conhecido um dos artistas mais populares do Rio Grande do Norte, nasceu no dia 08 de outubro de 1928, na cidade do Natal na casa da sua avó, na Avenida Rio Branco, no“Grande Ponto”. Filho de Elpídio Soares Bilro, sertanejo da região do Cabugi, e de Celina Navarro Bilro, professora primária. A aspiração artística de Newton Navarro desde cedo já despertara. Aos quatro anos de idade, enquanto seu irmão brincava de bola, de velocípede, ele se divertia no chão da calçada fazendo desenhos e pintando com cores berrantes. Herdou do seu pai a aspiração artística já que ele trabalhava muito bem a madeira, o ferro e a alvenaria. Sua mãe também tinha muita sensibilidade para as artes.

Foi entre o cenário do farol de Mãe Luiza, do porto, praias e barcos, que o nosso maior artista viveu e desenvolveu sua criatividade. Entre pescadores, mulheres, gatos, rendeiras, igrejinhas, o azul do céu e o verde do mar, entre o amanhecer e o pôr- do- sol, que Navarro cresceu. Foi observando as coisas do nordeste, as pessoas, em seu lazer, no seu trabalho, as danças tradicionais, a mitologia, os jogos de futebol entre ABC e América e também da seleção brasileira. Ao retratar Natal e seus habitantes, ele buscava identificar os largos e ruas da boemia, becos simples, casario humilde, igrejas e prédios onde acontece a história da cidade, as bananeiras dos quintais, casas simples das favelas e as pipas coloridas. Certa vez, pintando em terras européias, retratando as paisagens do Sena, os jardins de Paris, afirmou: “Eu não acho cidade mais bonita que Natal, nem rio mais bonito que o meu rio. Eu vi uma vez o Sena. Achei uma porcaria. Vi também o Tejo e achei também uma porcaria. Mas o Potengi não. Que azul! E os morros que protegem a cidade?E as madrugadas? E as estrelas da manhã? Só em Natal tem essas coisas. A estrela repetida no forte da pedra...Uma cidade coberta de elísios, embalada pela canção dos pescadores, enfeitada de um lado e de outro, rio e mar, pelos azuis e verdes e pelas jangadas. Que cidade maior e melhor? Não existe. Nenhuma. (NAVARRO, 1974).

O artista Newton Navarro fez uso de técnicas como aquarela, óleo, nanquim aguada, guache, bico de pena e outros materiais como borra de café e chá. Ele desenvolveu a partir do grafismo a idéia de expressão, movimento e ritmo, apesar de a linha ser considerada abstração com relação ao aspecto visual dos objetos ou de quantas formas se queira expressar. Pintor figurativo, acolheu o abstracionismo como forma de arte, abusava da cor, do traço anatômico. Os seus traços, aparentemente agressivos, são suavizados com o uso das cores. A arte dele não era baseada na cor, utilizava apenas como informação cromática dentro de uma composição de desenho. A linha, o toque gráfico é o mais importante. Isso distinguia Navarro dos outros artistas, não se situando em nenhuma Escola de Pintura, apenas num grafismo íntegro e constante. Quando desenhava, observava cada passo do seu objeto e ficava horas e horas observando suas personagens, registrava na sua memória visual os movimentos, as cores, as formas para depois esboçar e dar o acabamento final. Há quem compara o trabalho de Navarro com os de Portinari, o que vai tornar a obra de ambos semelhantes é a ascendência do cubismo e o engajamento regional, que cada um adotou da sua forma fazendo adaptações. No trabalho de Portinari, por exemplo, o nordestino é apresentado como um povo faminto, doente, que sai de sua terra em busca da cidade grande e no caminho se perde. O nordestino de Portinari é um perdedor. No trabalho de Navarro, o nordestino é um povo forte, gigante, com músculos à mostra, um vencedor.

Analisando esteticamente as formas que Navarro dá as suas personagens, elas fogem da estética acadêmica ainda aclamada como exemplo de verdadeira arte, no entanto, dentro da estética modernista. Navarro se expressa com propriedade, inclusive foi o precursor da arte moderna no Rio Grande do Norte. A cidade desconhecia o movimento da Semana de Arte de 22, que só se manifestou 27 anos depois, em 1949, através da primeira exposição de Newton Navarro. Muitas telas chegaram a chocar a população da pacata cidade de Natal, acostumada apenas às pinturas bucólicas do pôr- do-sol do Rio Potengi, do Farol de Mãe Luiza e da Praia da Redinha e dos pontos turísticos.

Devaneando com Navarro

O que mais chama a atenção na obra de Navarro, além dos traços fortes e as cores é a simbologia adotada como forma de expressão- uma transferência da imagem para um significado abstrato. Podemos observar essa transferência em vários pontos na obra de Navarro: o mesmo sol que aparece na aquarela do vaqueiro, também aparece na aquarela da salina e também na plantação de algodão, um sol escaldante como é comum no nordeste, mas um sol que não mata, nem resseca a terra, um sol que traz vida e riqueza. A cor amarela que recai na plantação de algodão, na plantação de cana, nas salinas, no cavalo, é luz solar, é também ouro. Ouro que o nordeste tem em abundância, que em outro lugar não tem. As rendeiras de Navarro são quase sobre-humanas, parecem gigantes, e são. São mulheres que tecem suas rendas enquanto os seus maridos vão para o mar buscar o peixe. Na ausência do marido, sustentam a casa e ainda rezam pela sua volta. Os pés parecem árvores, firmes no chão. Do norte ao sul do país encontramos rendeiras, continuando uma tradição que começou com a vinda dos portugueses para o Brasil. Símbolo da resistência nordestina, o vaqueiro também foi representado por Navarro. As roupas de couro utilizadas pelos vaqueiros, hoje são comuns entre os que acompanham moda. Os vaqueiros usavam o couro para quase tudo que os cercava: porta das cabanas, leitos, cordas, cantil, alforje, mochila, bainhas de faca e até as roupas com que enfrentavam a caatinga. Até hoje, em muitas regiões, os vaqueiros conservam o costume de se vestirem de couro.

No álbum “Futebol” ele utilizou a aguada, uma mistura de pó de café com água. Os jogadores de Newton Navarro são analisados como dançarinos que atuam sobre as linhas, sugerem total liberdade, imune às pessoas do meio. Homens fortes, gigantes, porém, leves, jogam ou dançam? Podem ser meninos de rua, ou jogadores do América, do ABC, times do coração. Ou quem sabe os representantes do Brasil, lá fora, na copa de 70. Somos nós, cada um de nós, lá com eles. A paixão pelo futebol era visível, embora nunca tenha assumido de fato por qual time torcia. “Boi-Calemba” bico de pena, com um grafismo mais trabalhado, onde procurava a distorção, substituindo sombras e volumes pela presença de manchas. O Álbum Boi - Calemba é a versão potiguar do Bumba-meu-boi nordestino. Os brincantes do bumba-meu-boi potiguar se apresentavam com simplicidade, com pouca cor, com poucos enfeites. Navarro teve a liberdade de revesti-los com novos adornos, espelhos, coroas, muitas fitas. Quanto à qualidade do trabalho de Navarro, alguns pontos se destacam, por exemplo: criou uma gráfica particular, um fruidor atento que vê seu trabalho, reconhece arte gráfica muito pessoal. Poucos artistas conseguem isto.

Newton Navarro, artista amado e aclamado pelos intelectuais e também admiradores da sua arte, tornou-se objeto de estudos em teses de doutorado e dissertações de mestrados pela UFRN. Foi também personagem principal do vídeo-documentário “Devaneio do Olhar”, dirigido pela professora Elizete Vasconcelos Arantes Filha, como parte integrante da sua dissertação de mestrado em 2004, com o mesmo título, que resultou em prêmio de melhor documentário no FESTNatal em 2004 e o BNB de Cinema no XIV Festival de cinema do mesmo ano. Navarro, também é o artista preferido dos professores que atuam no ensino da arte na cidade do Natal, justamente pela forma didática com que tratou, entre traços e tintas, suas personagens tão comuns a cada um de nós. Muita coisa se diz de Newton Navarro, inclusive que ele é “o maior ou o mais importante artista de sua terra natal”. Mas, muito mais do que dizem, é o que ele próprio diz das coisas que via e sentia e que passamos a vê-las junto com ele. E a ponte? Bem... Um dia a “Ponte de todos-Newton Navarro” será inaugurada. Os transeuntes da zona norte demorarão menos tempo para chegar ao trabalho, os desastres automotivos da ponte velha que acontecem todos os dias serão reduzidos e ao passar pela ponte nova, ainda poderão lembrar do nome e da importância do artista de todos.
DEVANEIO DO OLHAR/Direção: Elizete Vasconcelos Arantes Filha/10’47”- Natal:2004.
Assista o vídeo: Devaneio do lhar
Direção: Elizete Arantes


Vídeos sobre Educação a Distância

Vídeos sobre Educação a Distância

Acesse o vídeo no YouTube - Educação a Distância

3 min 32 seg - 1 out. 2006 - Apresentação dos ideais da educação a distância (e-learning) e de um grupo de " fazedores destes ideais" Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil.- Texto e...

www.youtube.com/watch?v=wtKNE_uZ_gY

http://www.youtube.com/watch?v=08rVXi55yjE

Contribuição de Pierre Lévi à educação a distância

http://www.youtube.com/watch?v=WpJL7G-sE-s

Apresentação da EaD com explicações sobre sua utilização para alunos de Educação a Distância

http://www.youtube.com/watch?v=Ht12QJKuNuw

Reportagem do Jornal Nacional da rede Globo sobre Educação a Distância

Em 29/04/2009.

http://www.youtube.com/watch?v=pg-dpgoz9dU

Vídeo sobre as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação a Distância

http://www.youtube.com/watch?v=UNz91Cq6xUw

O que é APRENDER em educação a distância

http://www.youtube.com/watch?v=zQbS-PYVqyo

O que É EAD segundo a fala do Profº José Ramón Quintero

Dica de acesso: primeiro salve no seu computador para depois assistir com melhor qualidade.

Professor: de espectador a produtor de vídeos

RELAÇÃO DE VÍDEOS PRODUZIDOS POR PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO NATAL




De espectador a produtor de vídeos: uma experiência na prática pedagógica com professores da Educação de Jovens e Adultos é uma das ações na busca de novas formas de se transmitir informações e produzir conhecimentos a partir do surgimento das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, com ênfase na produção de vídeos, objetivando aquisição da leitura e da escrita. Assim, assumimos a responsabilidade de empreender uma “alfabetização audiovisual”, atribuindo sentido aos diversos elementos visuais com os quais professores e alunos têm contato no dia-a-dia, onde as imagens passam a figurar como um dos mecanismos que necessitam ser lidos e compreendidos. A metodologia aplicada versou em transmitir, em forma de curso de 50 horas, aulas com informações sobre leitura e produção de imagem audiovisual, criação de argumentos, roteiros e manuseio de filmadoras, máquina fotográfica ou celular, técnicas de filmagens com noções básicas sobre planos, movimento de câmera, e por fim, técnicas de edição de vídeo utilizando softwares livres. Os professores da EJA se tornaram multiplicadores dos conhecimentos e produziram com seus alunos os documentários “As múltiplas versões de uma lenda” e “Eu acredito! “ Que fizeram parte do processo avaliativo do curso e da atuação dos professores.

Acessem e usem em sala de aula:
1º Devaneio do lhar
Direção: Elizete Arantes
2º As múltiplas versões de uma lenda
Direção: Renato Francisco
3º Eu acredito!
Direção: Cláudio Rocha
4º Obras de Dorian Gray Caldas
Patrícia Matos
5º Obras de Alfredo Volpi
Patrícia Matos
6º Obras de Tarcila do Amaral
7º Obras de Candido Portinari
Patrícia Matos
8º Obras de Newton Navarro
Patrícia Matos
9º Escola...Eu quero
Maria Das Graças

10º 1º concurso fotográfico do NTE







Coordenação/direção/edição: Elizete Arantes