terça-feira, 13 de novembro de 2012

Curso de Fotografia Digital Aplicada a Educação

Aula de campo do dia 27/10/2012
Depoimento da Aluna Fátima Mota 
 "O curso de Fotografia Digital possibilitou um novo olhar sobre a arte de fotografar. A professora Elizete ensinou com maestria os segredos para usarmos as nossas lentes mostrando-nos como e quando conseguir belas imagens. Considero esse curso extremamente importante e quero mais, uma outra etapa mais avançada. Estado atual: Encantada com a arte de fotografar e com saudade da professora  e da turma. Uma nota para o curso?  Dez, sem dúvida". Depoimento de Fátima Mota


Depoimento da aluna Raquel Marinho:

"No início, uma enorme expectativa construída a partir de experiências pessoais e nada de teoria! Apenas a vontade de conhecer um "pouquinho" as regras básicas de luz, enquadramento e funções de uma câmara digital para "brincar" com mais qualidade no ambiente familiar e profissional.No processo, a certeza de que quanto mais aprendemos sobre o mundo da fotografia, o mundo da poesia do olhar, do instante, do que é feio e triste, belo e alegre, enfim... da vida, mais somos levados a um caminho sem volta e sem fim, mais precisamos observar a paisagem, captar um olhar, um gesto, um sorriso... precisamos permanecer em estado de alerta! Teoria e prática, prática e teoria. Caminhando "juntas e misturadas" pelas cores, luzes, pelos focos, nas cenas e personagens. Ainda no processo, as aulas de campo indicavam que é preciso força de vontade, concentração, curiosidade e uma pitada de coragem... revelavam que a fotografia, mesmo para iniciantes, é um caminho possível.
Ao "final" do curso, após horas de observações e análises de fotos, aula de campo, produção, divulgação de vídeos e de lanchinhos no meio da tarde (porque ninguém é de ferro) fica a saudade de um "curso-terapia" (porque quando fazemos o que gostamos, o tempo passa e a gente nem percebe), fica a saudade de um "curso-poesia" (porque nos inspira a "fotografar" a vida com um olhar mais apurado).Fica a certeza de que aprendemos muito! Porém fica o alerta: aprender muito em fotografia significa que não aprendemos nada! Devemos continuar aprendendo, aprendendo e aprendendo... Então, que venham outros cursos, outras teorias, mais lanches, aulas de campo, análises de fotos...Que possamos continuar celebrando e registrando a vida com a fotografia!" 


Fotografia de Ildo Tobias




Depoimento da aluna Ana Lúcia Azevedo: 
Como já havia lhe dito antes.
Na vida quando se quer, e com vontade tudo se aprende.
Pois é; mais uma conquista para encerar o ano de 2012, e com ele a sua disponibilidade em repassar um conhecimento, e por que não uma habilidade tão especial e prazerosa. Prazerosa sim; por que você mediou de forma compreensiva esse novo olhar que hoje buscamos através da fotografia.
Me sinto gratificada em ter sido aluna deste curso! Logo que cheguei no dia 14/08/12, percebi que não estava ali por um acaso, que o curso não seria apenas um entretenimento para obter mais um diploma e assim contar pontos para mudança de letra no contracheque.
Descobrir, conhecer e viajar no mundo da fotografia é fabuloso! Saber analisar, focar uma imagem em diferentes contextos (planos), é um orgulho para mim, e essa nova descoberta foi proporcionada a mim através de você professora.
Superar expectativas e vencer desafios, requer força de vontade, paciência e determinação, coisa que você Elizete possui, já que ministra um curso em três turnos, convive com pessoas de personalidades que diferem uma das outras, que no final tem que ter sabedoria para amenizar as falhas. na maioria das vezes são nossas na qual você a faz com esse seu jeito tão especial.
No mais o meu muito obrigada e deixou um trecho da musica de Lulu Santos.
Nada do que foi será;
de novo do jeito que já foi um dia; tudo passar; tudo sempre passará,
A vida vem em ondas como um mar num infinito...
Quem sabe outro dia a turma se encontra em busca de novas conquistas.
Boa sorte e continue contagiando as pessoas no universo da arte de fotografar!
 



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Édouard Manet, artista francês (1832-1883

Édouard Manet, artista francês (1832-1883)  considerado pelos críticos
como mentor artístico do Impressionismo e  o primeiro artista moderno.
Veja o vídeo no link: http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=1918




 Com suas obras opostas às convenções acadêmicas, expressa a vida boêmia dos parisienses, o heroísmo da vida moderna e o espetáculo da existência humana, inspirando-se na estética naturalista e realista da literatura da época. Fez uso dos tons claros e escuros, cores complementares representados no jogo de luz e sombra. Utilizou-se de simplificação da forma e textura seguindo princípios, que, posteriormente, seriam empregados na arte impressionista como pinceladas espessas e esboçadas para imprimir efeito óptico protagonizado pela luz solar. Assim, Manet libertou a pintura da sua época das algemas da arte acadêmica e é considerado por muitos como um artista completo que abriu as portas da arte moderna com
um toque de rebeldia, relutância e ousadia.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Resultado final da aula de campo do curso de fotografia digital do NTE


Fotografia de Elizete Atantes
Fotografia de Josefa Poliana


As fotografias foram feitas na aula de campo em Olinda, Igarassú, Recife e Goiania em 07/06/2012
Fotografia de Elizete Arantes
Fotografia de Josefa Poliana
Fotografia de Jota Bê


Fotografia de Elizete Arantes
Fotografia de Elizete Arantes
Fotografia de  Josefa Poliana



Fotografia de Poliana


quarta-feira, 23 de maio de 2012

LEITURA DE UMA REALIDADE POR MEIO DA PRODUÇÃO DE IMAGENS

Autores:
 Francisca Sirino dos Anjos de Medeiros  e                                                                             
 Joelma Bezerra dos Santos Correia 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
JUSTIFICATIVA: O presente trabalho revela a necessidade de buscar novos caminhos para motivar os alunos quanto as suas produções escolares no que se refere à leitura e a escrita. Esses caminhos apontam para algo mais moderno e prazeroso e que desperte de fato o interesse deles. Neste sentido, a técnica do stop motion (animação em vídeo) apresenta-se como uma proposta para alfabetizar alunos de 9 a 14 anos do 4º e 5º ano do ensino fundamental I da Escola Municipal Professora Maria Dalva Gomes Bezerra no Programa Mais Educação, nas oficinas de Letrameto.
A escola Maria Dalva implementou em suas atividades pedagógicas o programa O Caráter Conta que tem como proposta trabalhar os seguintes pilares: sinceridade, respeito, cidadania, zelo, senso de justiça e responsabilidade. Diante desta proposta, O Mais Educação também aderiu a este trabalho por ele contribuir para a formação dos sujeitos a nível conceitual, procedimental e atitudinal, tendo em vista, a alfabetização com ênfase no letramento.
 Neste trabalho os alunos podem apreciar a técnica do stop motion feito por outros grupos, produzir roteiros, confeccionar e fotografar cenários, gravar áudios e editar as suas produções abrindo espaço para outras possibilidades de atividades como: roda de conversas, reflexão da escrita com o uso de dicionários e também de sua realidade social, além de listagem de palavras e leitura dos pilares do programa O Caráter Conta. 
OBJETIVO GERAL:Alfabetizar alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental I com ênfase no letramento. ESPECIFICOS: Proporcionar momentos de interação que possibilitem o desenvolvimento de atitudes de solidariedade e cooperação com base nos pilares do programa o caráter conta/  Construir roteiros/ Refletir sobre a escrita dos roteiros/Confeccionar cenários/Gravar áudio/ Fotografar os cenários/  Editar as produções
LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO, PÚBLICO ENVOLVIDO, OBJETO DA PESQUISA: O trabalho com a Técnica do stop motion nas oficinas de letramento do Programa Mais Educação ocorreu na Escola Municipal Professora Maria Dalva Gomes Bezerra, situada no Conjunto Gramoré na zona norte desta capital, no período de junho a agosto de 2010. A referida atividade aconteceu com os alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental I com idades entre  9 a 14 anos que apresentam dificuldades quanto à leitura e a escrita. 
METODOLOGIA: O presente trabalho foi desenvolvido na Escola Municipal Professora Maria Dalva Gomes Bezerra, localizada na cidade de Natal-RN, no período de junho a agosto de 2010 foram produzidas três animações em vídeo envolvendo 31 crianças de ambos os sexos com idades que variam de 9 a 14 anos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I. As demais crianças que participam do programa estão com os seus trabalhos por finalizar.
Para a realização desta proposta houve a participação expressiva da coordenação pedagógica do Programa Mais Educação e das monitoras de letramento e pintura seguida da colaboração de outros.
            O Programa Mais Educação na Escola Maria Dalva funciona atendendo a 100 alunos no contra turno do ensino regular, onde os mesmos participam de atividades de três macrocampos: acompanhamento pedagógico (letramento e matemática), esporte e lazer (voleibol e karatê), cultura e artes (leitura e canto coral).
 Oito grupos trabalharam nesta proposta, desses, três concluíram em agosto as produções na técnica de stop motion enviando os seus materiais para concorrerem à festival na categoria animação, dois grupos produziram cenários e fotografaram faltando à gravação de áudio e edição e em fase de fotografia, revisão de cenário, gravação de áudio e edição há três grupos.
            Os instrumentos utilizados neste trabalho consistiram de: formação da coordenação pedagógica quanto à técnica do stop motion direcionada a prática escolar, planejamento junto às monitoras de letramento e pintura, acompanhamento dos grupos de alunos e observações quanto à construção de roteiros, confecção e fotografia dos cenários, gravação de áudios e edição de suas produções.
Nas oficinas de letramento os alunos tiveram a oportunidade de trabalhar em grupo e em unidade na busca de um objetivo único: a construção de roteiro, constituído de personagens e elementos, para enfim, compor um cenário e confeccionar o stop motion de seus grupos, tendo por base os pilares do Caráter Conta. Outras atividades também foram realizadas como: roda de conversas, reflexão da escrita com o uso de dicionários e também de sua realidade social, além de listagem de palavras e leitura dos pilares do Caráter Conta.
Quanto à formação na técnica de stop motion ela é destinada a professores da Rede Municipal de Educação da Cidade do Natal, através do Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal (NTE), que atende a estes profissionais para atuarem como multiplicadores na própria escola. A atuação da coordenadora pedagógica aconteceu diretamente com as monitoras do Mais Educação no planejamento e com os alunos acompanhando-os e orientando-os  nas suas produções.
Os roteiros foram trabalhados em grupo na oficina de letramento e após os alunos assistirem e discutirem a respeito de algumas animações de vídeo produzidas por alunos do NTE. Para a construção dessa proposta os alunos tiveram como base os seis pilares do Programa O Caráter Conta. Dessa forma foi possível orientar os alunos para que escolhessem um dos pilares anteriormente discutidos no âmbito escolar. As crianças ao produzir o seu roteiro tiveram a oportunidade de discutir em grupo, decidir sobre o titulo e enredo da história, além de revisar o seu texto fazendo o uso de dicionários e refletindo sobre a situação pensada para o roteiro.
Outra possibilidade de atividade realizada foi à listagem de palavras relacionada aos textos produzidos pelos alunos oportunizando reflexões sobre a importância da escrita dos roteiros para esta atividade e da constituição dessas palavras.
Os cenários foram construídos a partir da confecção dos roteiros em grupo, na seqüencia as crianças aprenderam a manusear máquinas digitais para fotografar os seus cenários e os bastidores da oficina. A gravação, por sua vez foi realizada sob orientação e num espaço da escola com menos ruído. Já a parte de edição aconteceu no Centro Municipal de Referência em Educação (CEMURE) por falta de equipamento compatível na escola para editar as produções. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A formação inicial da coordenadora pedagógica em stop motion instigou-a na busca de mais conhecimentos para aprimorar a técnica participando em seguida de outros cursos como: fotografia digital e produção de vídeo resultando numa capacitação que possibilitou acompanhar e orientar as monitoras e alunos do Programa Mais Educação. Esses conhecimentos se refletiram num melhor enquadramento das imagens produzidas.
Para a produção dos roteiros foi trabalhado junto aos alunos, a sua relevância como elemento principal de um bom filme sendo responsável por nortear as demais atividades desta proposta como: confecções dos cenários, fotografias, gravações de áudios e edições. Na confecção dos cenários era preciso fazer a releitura dos roteiros para a composição dos elementos: personagens, ambientes, dentre outros.
Os alunos tiveram a oportunidade de trabalhar com diversos materiais industrializados: arame, massa de modelar dentre outros, assim como reaproveitaram caixas de papelão e retalhos de papéis. Vale acrescentar que os roteiros foram utilizados em todas as etapas do trabalho, possibilitando reflexões acerca da idéia principal e proporcionando aos alunos o prazer em ler as suas próprias produções.
Com relação às fotografias os alunos foram orientados quanto ao enquadramento tanto das fotos dos cenários quanto das fotos de bastidores (fotos dos alunos     produzindo o stop motion). É importante frisar que todos os componentes do grupo participaram desta etapa revezando entre si.
Quanto à gravação do áudio os alunos tinham que consultar os seus roteiros e ver em loco as falas dos personagens, para assim, reproduzi-las. Essa etapa foi de suma importância, pois possibilitou ao aluno protagonizar e vivenciar todo o processo.
A edição ocorreu no espaço do CEMURE por falta de equipamento adequado para editar os trabalhos na escola, apenas alguns alunos foram selecionados para participar desta etapa. Quanto ao critério de seleção teve como base a participação e liderança. Essa seleção aconteceu pela dificuldade de viabilizar um transporte para levar todo o grupo em tempo hábil.
Com relação à edição ela foi orientada pela professora do curso e acompanhada pela coordenação do Mais Educação da escola Maria Dalva. Assim, as etapas ora mencionadas proporcionaram aos alunos o contato com as novas tecnologias, favorecendo a construção de um novo conhecimento. 
PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO E LETRAMENTO: Pensar o letramento nas atividades do Programa Mais Educação é pensar numa proposta que incentive, cative e surpreenda os alunos, é inovar para alcançar os objetivos, tendo em vista, que as crianças participantes desta ação apresentam serias dificuldades quanto à leitura e a escrita. Desta forma, os usos das novas tecnologias permitem uma aproximação maior com os alunos, já que os mesmos demonstram certa familiaridade com equipamentos eletrônicos. De acordo com Brasil (2009, p. 13):

O programa Mais Educação propõe uma metodologia de trabalho capaz de fazer dos programas de governo que integram esta ação um instrumento sensível de produção de conhecimento e cultura, pois considera a diversidade dos saberes que compõem a realidade social brasileira. Sendo assim, essa metodologia não pretende apresentar um modelo; ao contrário, quer compor diversos modelos porque nasce da riqueza de saberes existentes no Brasil.

            O programa, no entanto, sinaliza a diversidade existente em nosso país considerando-a e permitindo a composição de vários modelos. Neste entendimento, buscaram-se as novas tecnologias por acreditar nas várias possibilidades de leitura e escrita que ela permiti. Sendo assim, o trabalho com o stop motion (animação em vídeo), colaborou com uma produção viva que dialoga com os sujeitos. Franchi (2006, p.49-50), afirma: 

É necessário, ainda, lembrar que a linguagem se constrói e se interpreta em situações dialogais reais, isto é, quando o tema, o modo, a forma da conversa e a própria conversa resultam de uma conveniência vital [...] para que a linguagem se desenvolva, sobretudo, com criança, é fundamental que ela se enraíze na cotidianidade, na vida, em temas e questões que façam sentido no aqui e agora.

            Desta forma, o programa na escola Maria Dalva busca delinear o seu fazer por acreditar que os alunos necessitam conhecer, refletir e inquietar-se com o mundo a sua volta. Produzir um texto da vivência, das lembranças e de detalhes é propiciar ao aluno, a contextualização desse aprendizado e o contato dinâmico com as várias linguagens. Para Carneiro (2002, p. 65):


Nossa sobrevivência, enquanto indivíduos inseridos num determinado contexto histórico – e por sobrevivência entenda-se não apenas o aspecto material, mas a permanência de nossos pequenos, grandiosos, assumidos ou secretos sonhos – depende não apenas de nossa capacidade de leitores de palavras, mas de nossa firmeza enquanto leitores de outras linguagens.

            A afirmação de Carneiro quanto à relevância do individuo ser leitor de outras linguagens além da palavra propriamente dita remete aos sujeitos a necessidade de buscar novas possibilidades de produção. 
Quando um sujeito produz um roteiro ele evoca os seus conhecimentos, as suas expectativas, enfim, as suas intenções. Ferreiro (2001, p. 33), alerta sobre a escrita na escola: “A escrita transformou-se em um instrumento para passar de ano. É preciso sermos  enfáticos: a escrita é importante na escola pelo fato de que é importante fora da escola, não o contrário.”
            Diante das afirmações anteriores é preciso repensar a leitura e a escrita na escola lembrando que elas não são produtos unicamente escolares, mas que vivem na sociedade e interagem com vários interlocutores e são instrumentos preciosos que refletem os costumes e a vida dos povos. Alfabetizá-los numa perspectiva do letramento é visualizar todas as questões que permeia a sociedade é permitir um ensino-aprendizagem capaz de conduzir os sujeitos a repensarem o seu papel e a sua importância no mundo social.   
O CARÁTER CONTA E SUAS POSSIBLIDADES DE LEITURA: Viver e conviver em sociedade são tarefas que exigem tolerância e respeito mútuo, tendo em vista, as questões culturais, sociais e filosóficas de cada um. Na escola não é diferente, por esta razão, os sujeitos precisam conhecer a si, os espaços que estão inseridos e seus limites.
            Aderir à proposta do programa O Caráter Conta é possibilitar uma reflexão a cerca da vida e conseqüentemente das ações dos sujeitos nos ambientes coletivos por trabalhar os seis pilares: sinceridade, respeito, cidadania, zelo, senso de justiça e responsabilidade. 
            Pilares esses que colaboram com a leitura da realidade dos indivíduos. Sendo assim, vivenciar ações positivas de cidadania ou mesmo de zelo para com o âmbito escolar favorece no aluno a construção de valores. Brasil (2001, p. 32), revela como deve ser a postura da escola diante das questões éticas: “[...] a reflexão sobre as diversas faces das condutas humanas deve fazer parte dos objetivos maiores da escola comprometida com a formação para a cidadania.”
            Contudo, trabalhar a formação do cidadão através do Programa O caráter Conta na escola é de fato ampliar os espaços de discussão, tendo em vista, que este conteúdo pode ser destinado a todos os segmentos da escola. 
CONCLUSÃO: O trabalho desenvolvido contribuiu para uma alfabetização com ênfase no letramento possibilitando uma reflexão mais profunda, a respeito dos pilares do Programa O Caráter Conta, sendo constatado através das produções dos alunos como também nos discursos e nas ações diárias.
Produções estas que refletiram a realidade social em que estão inseridos os sujeitos sejam relacionadas ao trânsito, meio ambiente, a cidadania dentre outras propostas construídas pelos alunos.
O stop motion se mostrou como uma ferramenta pedagógica, que colaborou com a leitura e a escrita e nesta proposta os resultados obtidos demonstra que o processo e aquisição da leitura foram impulsionados e favorecidos, uma vez que os sujeitos envolvidos desenvolveram uma leitura da realidade social, econômica e política numa perspectiva do letramento.
            O letramento que tem por objetivo desenvolver a função social da língua portuguesa foi pensado de forma a integrar os sujeitos nas novas tecnologias muito embora a escola não disponha desse aparato tecnológico compatível para a realização deste trabalho. 
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais (PCNs). Ética. 3 ed. Brasília: MEC/SEF, 2001.

_______. Ministério da Educação. Redes de saberes mais educação: pressupostos para projetos pedagógicos de educação integral: cadernos para professores e diretores de escolas. 1 ed. Brasília, 2009. 
CARNEIRO, Flávio Martins. Leitura e Linguagens. In: YUNES, Eliana. (org). Pensar a leitura: complexidade. Rio de Janeiro: Ed. PUC - Rio. São Paulo: Loyola, 2002.
FERREIRO, E.  A alfabetização como problema teórico e político.  In: FERREIRO, E. Cultura escrita e educação: conversas de Emília Ferreiro com José Antônio Castorina, Daniel Goldin e Rosa Maria Torres. Porto Alegre: ARTMED, 2001, p. 15-53.
FRANCHI, Eglê Pontes. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2006.


    




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

“Retrato do amigo Cortesão” do artista Rafael Sanzio (1483-1520)

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Acesse a ficha pedagógica aqui: 


“Retrato do amigo Cortesão” do artista Rafael Sanzio  (1483-1520),  pintor italiano, um dos maiores representante do estilo renascentista, contemporâneo de Leonardo da Vinci. O pintor Rafael aos 17 anos já era um mestre e tornou-se o artista do Papa Júlio II. Durante sua trajetória pintou célebres retratos, e entre 
eles, o “Retrato do amigo Cortesão” Baldassare Castiglione, em 1514-1515, considerado uma das suas obras-primas e que foi copiado por vários pintores renomados. Posteriormente, tornou-se a fonte de inspiração para os célebres autorretratos de Rembrandt. Rafael ficou conhecido por explorar a perfeição nas suas obras, privilegiava retratar a graça e a suavidade, a doçura do olhar, a beleza e a verdade das suas personagens. Seus ideais de arte encantavam os críticos e os observadores do passado e continuam encantando no presente aqueles que apreciam as obras no Museu do Louvre em Paris.