terça-feira, 28 de junho de 2011

OS POBREZINHOS

"Os pobrezinhos" é um poema de Mário Barreto França, e na década de 1950 recebeu a interpretação de D. Elizete Vasconcelos de Azevedo, mãe da professora Elizete Arantes. O local de gravação deste clipe foi o museu de taipa da pousada "Casa de Taipa" da cidade de São Miguel do gostoso, litoral norte do estado do Rio Grande do Norte, em ocasião de férias da mamãe, em 2009.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

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Profª Elizete Arantes

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Breve ensaio sobre moda

Autora: Elizete Arantes
Atuante em Artes Visuais e Educomunicação

Partindo do principio que a moda sempre viveu de inspirações ou revisitações  ao passado, porém sempre projetando algo novo para o futuro, faço aqui uma breve análise sobre o que essas obras têm de continuidade com o passado, afinidade com o presente e projeção de futuro, e consequentemte, contribuir com conteúdos sobre moda na sala de aula.



 A obra “Figurino para um balé futurista”, de 1930, de Giacomo Balla (1871- 1958), representa um elo com o passado quando inspirada na roupa de corte reto, comum na obra da estilista Coco Chanel, que nos anos de 1920 seguindo as regras da Bauhaus, marcou para sempre a moda feminina no mundo, reinventando o terno que era, até então, de uso exclusivo masculino, transformando em tailleur, usado primeiramente na prática de equitação feminina e depois ganhando o mundo e novas  versões para todos os gostos e  vários momentos até a atualidade.
Giacono Balla inspira-se também nesses ternos, atrelando-se ao futuro ao criar um figurino distante da suavidade e elegância das roupas de balé usado naquele período, instituindo afinidade com o presente, com o jogo de cores primárias e secundárias, sugerindo algo novo, desafiador, pois é no mínimo “gritante”, futuro e presente ao mesmo tempo, porém possível, pois o figurino assume o desafio de chamar a atenção e tornar atuantes todos os elementos que compõe a cena, participando de maneira mais ativa no trabalho cênico e não mais complementar.
 O desenho traçado fornece novas informações sobre cores e repetição de formas, inspiradas no jogo de luz e sombra e a integração do espectro cromático, representando também adesão ao futurismo. Nesse período, o artista fazia parte do movimento futurista e assinou  o manifesto que tinha como uma das  diretrizes “destruir o pedantismo e o formalismo acadêmico”. A projeção para o futuro aparece na liberdade de expressão em criar figurinos informais, adaptáveis às diversas situações e que poderiam ser usados por ambos os gêneros.  



A obra  “Baixo-relevo”, 1931, de  Madeleine Vionnet (1876-1975), é uma pequena representação da grande obra de quem inovou a alta costura com seus vestidos em  corte viés e  drapeados. Mostra-nos que o grande elo com o passado foi à inspiração nos princípios da arte grega, sinônimo de leveza, harmonia e elegância. A afinidade com o presente foi uma releitura que conferiu desobrigação do corpo feminino dos corseletes, trazendo mais conforto e construindo uma nova personalidade para a mulher até os dias de hoje. À época predominava os cortes retos de Coco Chanel, não menos elegante.
No entanto o movimento proporcionado pelas linhas simples do corte de Vionnet, pela leveza dos tecidos, crepe da china, gabardine e cetim que proporcionavam movimento deixaram a mulher sensível e sensual ao mesmo tempo.  O lema de Madeleine era: “Quando uma mulher sorri, então, seu vestido deve sorrir também”. Que significa dizer, flexibilidade e movimento para a mulher, hoje, amanhã e sempre, cumprindo com uma ambição de liberdade e projeção de futuro que se reflete no uso de tecidos leves, que se adaptam ao corpo, sem a necessidade do espartilho e da roupa que moldava o corpo, exigindo uma nova postura feminina, não mais presa a um molde, porém modelando-se naturalmente, reduzindo as próprias medidas para acompanhar uma nova era.

As garotas do Alceu

A ilustração de moda com biquíni, da década de 1950, de Alceu Pena (1915-1980), é uma pequena mostra do talento do desenhista e colaborador de diversas revistas nacionais. Mulheres de biquínis, lindas e maliciosas, foram temas constantes em sua coluna  “As garotas do Alceu”, da revista O cruzeiro, onde ele representava a mulher brasileira e lançava moda, referência para estilistas e modistas. À época a peça feminina em questão, o biquíni, começou a ser usado no Brasil, de criação francesa, logo consagrado por vedetes como Carmem Verônica e Norma Tamar, vindo a tornar-se, depois, comum nas praias brasileiras passando a fazer parte da paisagem que representava a mulher brasileira ao mundo.
A obra se identifica com o passado quando mostra o biquíni, criado a partir do maiô, uma peça única já aceita pela sociedade e ousadamente dividido ao meio transformado em duas peças distintas, deixando à silhueta da mulher a mostra, tendência européia que se exigia trajes cada vez menores para apresentar a exuberância de mulheres magras e esguia, simbolizando os primeiros passos para a liberdade e liberação do corpo feminino. Essas novas peças foram ilustradas por Alceu, tornando-as populares, utilizando as garotas e associado-as a um ideal de beleza e postura de liberdade, como elementos característicos da mulher do futuro. A identificação com o futuro acontece quando se reconhece o biquíni com uma moda que não passou, e que está totalmente integrada a vestimenta habitual, fazendo parte da cultura e modelando o perfil de mulheres bonitas, sedutoras e livres.
 As obras do autor foram capazes de ditar mudanças nas revistas que participaram e muitas delas, como no caso de O Cruzeiro, tornaram-se num fenomeno editorial, influenciando a imprensa, a publicidade, o design e a moda. “As garotas do Alceu” tornou-se sinônimo de luta e liberdade  por ideias feministas. Alceu criou um estilo brasileiro na moda, inspirado nos ideais de identidade social propostos pelo Estado Novo, que previa uma ampliação econômica e estética para o país com o intuito de propagar um novo estilo de vida.


O casaco de organza rasgada, de 1996, de Christian Lacroix (1951 -) nascido na França, representa a ousadia de quem é hoje um dos maiores símbolos da alta-costura. Ainda não se pode falar de Lacroix no passado, mas sua obra em questão faz uma revisitação ao passado utilizando signos de culturas primitivas quando brinca com a “bricolagem”, a união de vários elementos para criação de um único, e o “patchwork”, arte em retalhos, artesanal e exclusiva, assim como a arte primitiva dos africanos ou ciganos, como também o reaproveitamento de materiais que aparentemente teriam perdidos a utilidade, garantindo assim, a reciclagem de materiais e introduzindo na alta-costura discussões ambientais em relação ao tratamento do lixo.
 A união dessas técnicas e atitudes ecologicamente corretas reforça a idéia do “lixo ao luxo” marca registrada do estilista que em 1988 criou sua primeira coleção inspirada em diversas culturas e utilizando vários materiais, vários tecidos, da organza ao jeans, sem perder o foco em questões conscientes de reutilização de materiais.  Desta forma, o estilista traz para a alta-costura uma postura crítica e inverte os conceitos de luxo e lixo, estimulando a responsabilidade ecológica de cada mulher do futuro e como essa postura se refletiria no modo de se vestir. E tanto é acertada essa projeção, que ela continua atual nas discussões que temos acerca da sustentabilidade hoje em dia.
A afinidade com o presente na obra de Lacroix é a mesma afinidade com o futuro, independência criativa e ao mesmo tempo atrevimento, já que a obra, mesmo seguindo o padrão do luxo, dos tecidos leves e inteligentes, utiliza-se também da mistura de culturas e abundância de cores. A projeção para o futuro apresenta-se na continuidade do estilo inovador e arrojado de apontar novas tendências e apostar em moda para pessoas com atitude no momento em que o elegante é ser ousado e globalizado, ou seja, sem fronteiras para a cultura e moda, etnias diversas e seus signos, materiais diversos, os mais inusitados possíveis, ecologicamente sustentáveis.
A criação desses artistas, vez por outra, inspira novos criadores da moda contemporânea, e em alguns casos, até imitações. No entanto, o que queremos sinalizar é que o passado interfere no presente através dos seus legados artísticos, políticos e sociais. Muitas vezes nas retrospectivas são citados apenas os legados artísticos mercadológicos, que dão uma sensação de novo quando expandem para acessórios masculinos, mobiliários, calçados, etc., mas que são meras revisitações, inspirações, e outros adjetivos inventados.
Referencias



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um Minuto no Museu 3- Medalhão de Revestimento- Dica pedagógica


Um Minuto no Museu 3- Medalhão de Revestimento
Para asssitir esse vídeo acesse o link:

Material Produzido por: Elizete Vasconcelos Arantes
Pedagoga e professora de Artes Visuais

Resumo
Rafael, Mona e Nabi, personagens criadas para apresentar de forma lúdica a série Um Minuto no Museu, e nesse epsódio apresentam o Medalhão de Revestimento, com data do inicio do século XVII. Peça em cerâmica que enfeitava os muros dos palácios e de grandes construções, ornado com a técnica do mosaico, que consistia em pequenas peças cortadas no tamanho exato e coladas uma a uma, exigindo perícia dos artistas do povo islâmico, é hoje um dos representantes da arte e cultura islâmica, exposto no museu do Louvre, em Paris.

Palavras-Chave
Arte Islâmica, Medalhão de Revestimento, Cerâmica, Mosaico, Museu do Louvre

Nível de ensino:
Fundamental (5º ano).

Componente curricular
Arte

Disciplinas relacionadas
História e Religião



Aspectos relevantes do vídeo
O vídeo apresenta de forma lúdica o Medalhão de Revestimento.  Fala da técnica usada para compor o mosaico de cerâmica que consistia em pequenos pedaços de cerâmica cortados do tamanho certo e da cor certa e depois revestidos com verniz. Geralmente os artistas representavam as histórias de batalhas bem sucedidas, fábulas, signos políticos, signos do zodíaco, etc. Mostra também que um exemplar do Medalhão de Revestimento está exposto no museu do Louvre, em París, na França.

Duração da atividade
Recomenda-se uma hora-aula para esse episódio.

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Perceber que os medalhões de revestimento de origem islâmica são grande fonte de informação, pois geralmente contam histórias de batalhas, acontecimentos políticos, fábulas populares, etc.
Compreender que a arte contemporânea tem relação com a Arte Islâmica.
Entender que algumas representações da vasta Arte Islâmica estão expostas ao público no museu do Louvre que fica em Paris na França
Apreciar a arte Islâmica
Possibilitar ao aluno a descoberta de sua própria poética.

Conhecimentos prévios que devem ser trabalhados pelo professor com o aluno
Os princípios básicos da civilização e da religião Islâmica.
Os princípios básicos da arte religiosa e não religiosa da civilização Islâmica.

Estratégias e recursos da aula/descrição das atividades

1ª etapa
Preparar a sala de vídeo ou laboratório de informática e ou a sala de aula de forma agradável e acolhedora aos alunos, ou seja, observar se os suportes de exibição de imagem e som estão funcionando bem, e se as cadeiras estão posicionadas para facilitar a visualização do aluno.

2ª etapa
 Exibir o vídeo: Um minuto no Museu – Medalhão de Revestimento

3ª etapa
Terminada a exibição, tecer, ouvir e direcionar os diálogos sobre o que viram e ouviram no documentário. Trazer à tona algumas informações sobre os medalhões de revestimento de origem islâmica que são grandes fontes de informações, pois geralmente contam histórias de batalhas, acontecimentos políticos, fábulas populares, etc. Trazer à tona a arte não religiosa islâmica que já traziam nas suas figurações representações de animais e humanos.
O professor poderá incentivar a apreciação da Arte Islâmica a partir de explicações sobre o museu do Louvre e em vários museus da Europa. O professor poderá aguçar o desejo de pesquisa do aluno mostrando sites especializados em imagens e sites oficiais dos museus. Para isso, o professor poderá utilizar os links sobre o assunto citado nas referências, e se possível levar para sala de aula um multimídia para expor as imagens através da internet. Museu do Louvre. Disponível em: http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp. Solicitar que o aluno pesquise em casa ou no laboratório de informática da escola.      

4ª etapa
Sugestão de atividades práticas: possibilitar ao aluno a descoberta de sua própria poética através de produção de trabalhos de arte utilizando mosaicos. Para esta atividade o aluno deverá ter analisado os mosaicos da Arte Islâmica e outros mosaicos contemporâneos. O professor poderá promover situações em que o aluno observe a realidade a sua volta, a natureza, as histórias, as fábulas e criem mosaicos com diversas figuras. Solicitar que o aluno utilize cores diversas de papel e que traga para sala de aula lápis, régua, borracha, compasso e ou outros materiais necessários. A matéria prima do mosaico poderá ser substituída por cartolina cortada em grandes círculos, ou suportes de embalagem de pizza (geralmente encontradas em supermercados), papel colorido e cola para colar, envernizar e impermeabilizar. O professor deverá orientar todas as etapas.
Exemplos de atividades a ser seguida: Observação da realidade e criação de personagens figurativas, humanas e animais, como também as figuras geométricas com linhas retas, curvas, polígonos e estrelas. Disponível em:



Figura 1. Disponível em:
Acessado em: 04/05/2011

Figura2. Disponível em: http://www.cacosemosaicos.com.br
Acessado em: 04/05/2011

5ª etapa
Expor as atividades dos alunos na sala de aula possibilitando que todos analisem e identifiquem as pequenas histórias contadas a partir dos mosaicos realizados, às formas e cores. Incentivar que as atividades sejam fotografadas e colocadas no blog da escola.

Questões para discussão
Qual a contribuição do medalhão de revestimento, criado a partir do mosaico de cerâmica para que os alunos se expressem utilizando os elementos visuais e construam uma poética pessoal?
O que a arte contemporânea tem da Arte Islâmica?

Dicas de materiais utilizados

Arte Islâmica. Disponível em:

Arte Islâmica. Disponível em: http://www.infoescola.com/artes/arte-islamica/ . Acessado em 01/05/2011.

Museu do Louvre. Disponível em: http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp . Acessado em: 01/05/2011. (site oficial).

Museu do Louvre. Disponível em:

Observação da realidade e criação de figuras geométricas. Disponível em:

Um Minuto no Museu 3- MEDALHÃO DE REVESTIMENTO http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=1520 .

Figura 1. Disponível em:
Acessado em: 04/05/2011

Figura2. Disponível em: http://www.cacosemosaicos.com.br
Acessado em: 04/05/2011

Um Minuto no Museu- Machado de Sela da Índia- Dicas Pedagógicas para o Ensino de Artes



Um minuto no Museu – Machado de sela
Para acessar o vídeo clique aqui neste link:

 Autora da dica pedagógica: 
 Elizete Vasconcelos Arantes Filha 
Pedagoga e professora de Artes Visuais
   
Resumo
Rafael, Mona e Nabi, personagens criadas para apresentar a série Um Minuto no Museu, apresentam nesse episódio o Machado de Sela, típico da região de Tabar, na Índia século XVIII, uma das armas de batalha usada pelos guerreiros Islâmicos, ornados com arabescos que decoravam e personalizavam a arma, e é hoje um dos representantes da cultura e da arte islâmica, exposto no museu do Louvre, em París.
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Palavras-Chave
Arte Islâmica, Machado de Sela, Arabesco, Cultura, Museu do Louvre

Nível de ensino:
Fundamental (5º ano).

Componente curricular
Arte

Disciplinas relacionadas
História e Religião

Aspectos relevantes do vídeo
O vídeo apresenta de forma lúdica uma arma de batalha usada pelos guerreiros Islâmicos da região de Tabar na Índia, porém como um objeto de arte que faz parte da história da civilização Islâmica. Mostra os arabescos – decorações entrelaçadas muito freqüentes na arte islâmica, que decora e personaliza a arma com figuras de folhas e plantas. Mostra também que o machado está exposto no museu do Louvre na França.

Duração da atividade
Recomenda-se duas horas-aulas para a exibição do episódio e desenvolvimento de atividades.

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Identificar que a denominação Arte Islâmica é usada para qualquer estilo de arte de uma ampla população do Oriente Médio, que adotou o Islamismo como conceito religioso.
Perceber que os objetos de arte de origem islâmica estão geralmente desprovidos de expressões figurativas.
Reconhecer que os arabescos na arte religiosa islâmica são formados em grande parte por elementos geométricos com flores, folhas, plantas e animais.
Perceber que arabescos eram utilizados na decoração de objetos.
Compreender que o Machado de sela é apenas um representante do extenso arsenal de guerra islâmico, dentre outros objetos e que hoje são peças de arte.
Entender que algumas representações da vasta arte Islâmica estão expostas ao público no museu do Louvre que fica na França
Apreciar a arte Islâmica
Possibilitar ao aluno a descoberta de sua própria poética.

Conhecimentos prévios que devem ser trabalhados pelo professor com o aluno
Os princípios básicos da civilização e da religião Islâmica.

Estratégias e recursos da aula/descrição das atividades

1ª etapa
Preparar a sala de vídeo ou laboratório de informática e ou a sala de aula de forma agradável e acolhedora aos alunos, ou seja, observar se os suportes de exibição de imagem e som estão funcionando bem, e se as cadeiras estão posicionadas para facilitar a visualização do aluno.

2ª etapa
 Exibir o vídeo: Um minuto no Museu – Machado de sela

3ª etapa
Terminada a exibição, tecer, ouvir e direcionar os diálogos sobre o que viram e ouviram no documentário- como uma arma de guerra do passado se tornou uma obra de arte, explicar que no Machado de Sela típico da região de Tabar, na Índia, contém informações sobre a história do guerreiro que usava a arma e também da família a qual pertencia, seus feitos na guerra e sobre seus descendentes. O professor poderá explicar que apesar de ser um exemplo da crueldade da guerra, hoje é um legítimo representante da história, cultura e arte de um povo, pois cada região personalizava suas armas com desenhos em forma de arabescos - decorações entrelaçadas com formatos de plantas, flores, folhas, e também figuras geométricas, estrelas e polígonos, geralmente coloridos com as cores representadas no arco Iris, ou seja, cores puras, elaborados à maneira árabe, muito colorida e decorativa e esses machados passavam de pais para filhos como uma preciosa herança de família.
Se possível, o professor poderá exibir o vídeo quantas vezes for necessário.  Falar como a arte islâmica é desprovida de figuras humanas nas suas expressões por questões religiosas.  
Se possível, mostre outros exemplos de machados e seus arabescos, como também outros objetos adornados com arabescos, conforme os exemplos a segui para que os alunos observem o suporte utilizado e a técnica de pintura.  Dessa maneira o professor estará acrescentando novos conteúdos que contribuirão para o aprofundamento das discussões e possibilitando que estabeleçam relações com as informações que observaram no vídeo.

4ª etapa
O professor não deve deixar de explicar que no museu do Louvre e em vários museus da Europa, e em sites da internet, o aluno poderá encontrar exemplos da arte islâmica.  Para ampliar o repertório de seus alunos e incentivar a pesquisa o professor poderá apresentar sites especializados em imagens de obras islâmicas e sites oficiais dos museus. Para isso, poderá citar os links sobre o assunto contemplado nas referências, e se possível levar para sala de aula um multimídia para expor as imagens por meio da internet. Museu do Louvre. Disponível em: http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp . Solicitar que o aluno pesquise em casa ou no laboratório de informática da escola.

5ª etapa
Sugestão de atividades: Após os alunos terem apreciado e analisado as imagens e da Arte Islâmica poderão descobrir palavras que se reportam ao assunto no jogo caça – palavras, colorindo as palavras horizontais e verticais com as cores que mais gostarem ou ainda, com as cores que predominam nas obras de arte islâmica.
      

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Horizontais: ISLÂMICA, COLORIDA, ARABESCO, MUSEU, TAPETES, MONA, ISLAMISMO,

Vertical: IMAGEM, SITES, LOUVRE, MACHADO DE SELA, INTERNET, CULTURA, ARCO- IRIS, POLÍGONOS, ESTRELAS, RELIGIÃO, CIVILIZAÇÃO, ARSENAL, FOLHAS, FLORES, NABI, RAFAEL, EUROPA, GUERRA, ARTE, DECORAÇÃO, VIDEO, PERSA.

6ª etapa
Sugestão de atividades práticas: possibilitar ao aluno a descoberta de sua própria poética por meio de produções artísticas utilizando os arabescos. Para esta atividade o aluno deverá ter analisado os arabescos com plantas, flores e os geométricos com estrelas e polígonos. Sugerir aos alunos que utilizem as cores primárias e secundárias empregadas na arte Islâmica. Solicitar que os alunos tragam para sala de aula lápis de cor e ou giz de cera, papel apropriado, régua, borracha e compasso. O professor deverá orientar em todas as etapas do processo de trabalho.

7ª etapa
Expor as atividades dos alunos na sala de aula possibilitando que todos analisem e identifique as formas e cores. Propor que as produções sejam fotografadas e colocadas no blog da escola.

Questões para discussão
Qual a contribuição do conteúdo estudado sobre a Arte Islâmica para que os alunos se expressem utilizando os elementos visuais e construam uma poética pessoal?
Como o estudo da Arte Islâmica pode contribuir para um entendimento das artes visuais na contemporaneidade?
A importância da preservação de objetos que fizeram parte da história de diferentes povos e culturas.
Estabelecer um diálogo entre os alunos a partir das explicações oferecidas pelo personagem do vídeo sobre o significado das obras.


Dicas de materiais utilizados

Arte Islâmica. Disponível em:

Arte Islâmica. Disponível em: http://www.infoescola.com/artes/arte-islamica/ . Acessado em 01/05/2011.

Arabescos. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arabesco . Acessado em: 01/05/2011.

Museu do Louvre. Disponível em: http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp . Acessado em: 01/05/2011. (site oficial).

Museu do Louvre. Disponível em:

Os Mulçumanos na Península Ibérica. Disponível em:

Machado de Guerra.

Figura 1. Imagens do Machado de Sela.
Disponível em:

Figura 2. Arte Islâmica em Londres- Travessa do Século XVII.
Disponível em:
Acessado em: 01/05/2011.

Figura 3. Arte Islâmica em Londres- Tapete Persa. Disponível em:
Acessado em: 01/05/2011.

Figura 4. Design islâmico que usa estrela e polígonos. Disponível em:
Acessado em: 01/05/2011.


                                         

Figura 1. Imagens do Machado de Sela.
Disponível em:

Figura 2. Arte Islâmica em Londres- Travessa do Século XVII.
Disponível em:
Acessado em: 01/05/2011.

Figura 3. Arte Islâmica em Londres- Tapete Persa. Disponível em:
Acessado em: 01/05/2011.

Figura 4. Design islâmico que usa estrela e polígonos. Disponível em:
Acessado em: 01/05/2011.