sábado, 30 de outubro de 2010

XI-JENAT Jornada Educativa de Natal

Dias 26 e 27 de outubro de 2010 aconteceu a XI JENAT - Jornada Educativa de Natal. Os alunos do curso de fotografia digital introdutório e avançado  aplicados à educação participaram da exposição  organizada pelo NTE-Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal. 
 
 Foram mais de 200 espectadores que passaram pelos corredores e assinaram o livro da recepção da sala de multimeios.
 Os alunos ficaram contentes com os elogios atribuidos aos seus trabalhos visuais. Foram ao todo 125 fotografias exibidas nos corredores do CEMURE. As fotografias retrataram a fauna, flora, arquitetura, aspectos humanístico  e a cultura geral da cidade potiguar.

A exposição cumpriu o objetivo de   difundir o curso entre os demais professores da rede municipal de ensino e também incentivar o uso da fotografia em sala de aula. Muitos professores da rede municipal estão utilizando a fotografia digital na sala de aula para ilustrar os conteúdos e incentivar a pesquisas.


O curso é um projeto do Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal,  com carga horária de 30 horas aulas. O  módulo introdutório  visa  compreender a linguagem visual e a utilização no processo ensino-aprendizagem, para isso, o professor deve saber operar a câmera com segurança; compor e gravar imagens com qualidade; utilizar a iluminação natural; ajustar o flash interno de forma correta e criativa; conhecer as regras e os princípios básicos da composição visual. Conhecer os recursos básicos da máquina digital; transferir e armazenar as fotos no computador; preparar para impressão e compartilhar, organizar plano de aula que vise a utilização  da fotografia em sala de aula como intrumento tecnologico quanto instrumento capaz de registrar imagens artisticas e documentais.

Se você tem interesse procure o NTE ou ligue para 3232-3397- Fale com Vera Poletto -coordenadora do Núcleo.

domingo, 24 de outubro de 2010

OLINDA-PE ( Cidade Histórica)










Recife-PE (Cidade dos Sonhos)







IGREJA DE SANTO ANTONIO-ARQUITETURA BARROCA DE IGARASSÚ -PE


http://www.elizetearantes.blogspot.com/

Igreja mais Antiga do Brasil-São Cosme e São Damião ( 1535 )- Igarassú-PE

Convento Sagrado Coração de Jesus (Igarassú-Pernambuco-PE)- Arquitetura Barroca





terça-feira, 19 de outubro de 2010

RELATÓRIO DO CURSO DE INTRODUÇÃO A FOTOGRAFIA DIGITAL APLICADA À EDUCAÇÃO

RELATÓRIO DO CURSO DE INTRODUÇÃO A FOTOGRAFIA DIGITAL APLICADA À EDUCAÇÃO

Professora ministrante: Elizete Vasconcelos Arantes Filha

Carga horária: 30 horas aulas

Objetivos: Compreender a linguagem visual e a utilização no processo ensino-aprendizagem, para isso, o professor deve saber operar a câmera com segurança; compor e gravar imagens com qualidade; utilizar a iluminação natural; ajustar o flash interno de forma correta e criativa; conhecer as regras e os princípios básicos da composição visual. Conhecer os recursos básicos da máquina digital; transferir e armazenar as fotos no computador; preparar para impressão e compartilhar, organizar plano de aula que vise a utilização de da fotografia em sala de aula.


Conteúdos:

1- Contexto: da câmera escura à fotografia digital
2- Construindo uma câmera escura e aplicando conceitos transversais em sala de aula.
3- Percepção da luz,
4- ISO, pixels,
5- Iluminação artificial e natural.
6- Cartões de memória, baterias e acessórios;
7- Linguagem da fotografia digital/planos/movimento de câmera/regra dos terços,
8- Cor/fotografia Preto e branco e fotografia colorida.
9- Fotografando monumentos/rostos/natureza (pôr-do-sol), paisagens e objetos diversos
10- Edição de fotografia com programas livres: cortes/endireitar/texto/retoque/efeitos


Avaliação: O aluno foi avaliado pela participação, domínio dos conteúdos apresentados através de quatro fotografias, participação nas aulas de campo e participando na socialização/exposição e concurso fotográfico/elaboração de plano de aula e aplicação em sala de aula.




Alunos aprovados para certificação


Maria de Lourdes Barros da Silva 100%
Themis Barros de Menezes 100%
Francineide Medeiros Xavier 100%
Alice Medeiros Parente 100%
Rosaneide Lopes de Souza Trigueiro 80%
Olga Gomes Soares 100%
Maria Elizete Dantas Rangel 100%
Maria Claudete Dantas de Lima 100%
Naíze Maria Silveira Costa 100%
Maria das Graças Coelho Guimarães 100%
Mary Dione A. da Cunha 100%
Eleide Lima de Oliveira 100%
Maria de Fátima da Silva Florêncio 100%
Adriana de Sousa Regis Assunção 100%
Eliane Maria Silva 100%
Abel Silvino do Monte 100%
Dalva Simone Linhares 100%
Vanusa Jales Dantas 100%
Maria de Fátima da Costa 100%
Débora Sheila Barreto Dourado 90%
Liane Ferreira da Trindade Mariz 75%

Turma da Noite

Bernadete Maria Lima da Silva 95%
Maria de Fátima da Costa
Joelma Bezerra dos Santos Correia 100%
Alba Emereciano Flor 100%
Edna Lúcia Rodrigues de Miranda 100%
Gilvaneide M. D. de Pontes
Maria das Graças Silvestre da Silva 75%
Santa Lúcia Cavalcante de Queiroz 95%
Joara Leandro Santos 100%
Aurineide de Oliveira 100%
Clautia Moura da Silva Dantas 100%
Maria das Graças Bezerra de Oliveira 100%
Jacicleide Lourenço Bezerra de Medeiros 75%
Santa Lúcia Cavalcante de Queiroz
100%

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Curso de Fotografia Digital - Grátis para professores da rede municipal de Ensino- Natal-Rio Grande do Norte

Dia 18 de outubro teremos o inicio de mais duas turmas de fotografia digital. Será uma turma à tarde
das 14h00min as 17: 30 e outra de 18h30min- 21h00min


Inscrições: Sala do NTE-Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal com Vera Poletto ou adquira informações: (84)3232-3397
endereço:
Av. Coronel Estevam, 3705
Bairro Nazaré
CEP: 59060-200
Natal - RN
Ao lado da Rodoviária Nova



Conteúdo:
1. Experiências lúdicas com câmera escura (construção e aplicação em sala de aula).
2. Fotografando rostos (composição, enquadramento, luz, sombra, cor, ajustes dos recursos da máquina e tripé).
3. Fotografando culinária (composição, enquadramento, luz, sombra, cor, ajustes dos recursos da máquina e tripé).
4. Fotografando paisagens, monumentos e fachadas de casas e detalhes especiais (composição, enquadramento, luz, sombra, cor, ajustes dos recursos da máquina e tripé).
5. Fotografando danças e folguedos (composição, enquadramento, luz, sombra, cor, ajustes dos recursos da máquina e tripé).
6. Fotografando uma feira livre (composição, enquadramento, luz, sombra, cor, ajustes dos recursos da máquina e tripé).
7. Editando fotografias de arte (corte e retoque, efeitos especiais, saturação, textos e legendas).
8. Organizando uma exposição fotográfica (curadoria e montagem).

Curso de Fotografia Digital-Turma Inicial
 Turma de fotografia inicial nas quintas feiras: das 14h00min as 14h00min as 17: 30 e outra de 18h30min- 21h00min.
 Conteúdo :

1-Percepção da luz na fotografia digital/ luz natural e luz artificial /ISO, pixels, impressão.

2- Operar a câmera com segurança: Cartões de memória, baterias e acessórios;

3- Conhecendo os vários recursos da máquina digital

4-Linguagem da fotografia digital/planos/movimento de câmera/regra dos terços,

5-Cor/fotografia Preto e branco e fotografia colorida.

6-Fotografias de monumentos, pessoas, objetos, rosto, alimentos

7-Utilizações de flash/abertura de ISO/Tripé

8-Tratamento básico de imagens (corte/saturação/efeitos especiais, ajustes e retoques).

9- Armazenamentos de fotografias digitais

10- Leitura e análise de imagem fotográfica como TCC- trabalho de final de curso – cada aluno apresentar quatro fotografias editadas para estudo em grupo.


Profa Elizete Arantes



terça-feira, 12 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO-Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira

Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira




EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO



Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.



Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.



Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.



Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.



Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)

José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)

Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)

Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)

Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)

Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).

Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)

Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)

Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)

Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará – UFC

Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)

Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)

José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)

Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)

Escola Municipal Bernardo Nascimento -semana de cultura popular -Mercado Cultural



A Escola Municipal Bernardo Nascimento localizada no bairro de Felipe Camarão promoveu no mes de agosto a sua semana de cultura popular O evento denominado Mercado Cultural contou com varias apresentações como pastoril do grupo Peixe Boi Encantado, Capoira do Mestre Marcos e Boi Calemba do Mestre Manoel Marinheiro, hoje dirigido por dona Iza, ambos integrante da Ong Conexão Felipe Camarão.Durante a semana de mostra a comunidade escolar pode participar de várias discussões sobre cultura e as matrizes brasileiras como também sarau poetico sobre cordel e oficina de xilogravura ministra pelo mestre Abaeté e Erik.

Matéria e fotografia- Profª Sheila Dourado





domingo, 10 de outubro de 2010

Educação a Distância Fazendo História no Rio Grande do Norte




  A entrevista foi realizada em ocasião de uma visita para conhecer os ex- alunos da disciplina de Novas Tecnologias da Informação e da comunicação e registrar as mudanças acontecidas em suas vidas a partir do acesso a educação a distância. Essa modalidade tem beneficiado vários alunos que moram a 96 km da Capital Natal e é visível, que vem capacitando para o primeiro emprego, especializando quem já está empregado e ou funcionários públicos. A aluna Jocelma é um exemplo de perseverança e a prova que EaD se faz com esforço e muita vontade.


A professora Lourdes Valentim foi entrevistada sobre o Polo Natal fomentado pelo IFRN.




sábado, 9 de outubro de 2010

POVO QUE É POVO VOTA EM DILMA PARA PRESIDENTE





To: Povo Brasileiro




Nós, abaixo assinados, lemos e concordamos com as razões apresentadas no "Manifesto dos Professores e Pesquisadores de Filosofia" em apoio à candidatura de Dilma Rousseff para a Presidência da República.
O texto original encontra-se no seguinte endereço:

https://sites.google.com/site/manifestofilosofosprodilma


Segue a íntegra do manifesto:

Professores e Pesquisadores de Filosofia Apoiam Dilma Rousseff para a Presidência da República

Professores e pesquisadores de Filosofia, abaixo assinados, manifestamos nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Seguem-se nossas razões.

Os valores de nossa Constituição exigem compromisso e responsabilidade por parte dos representantes políticos e dos intelectuais

Nesta semana completam-se vinte e dois anos de promulgação da Constituição Federal. Embora marcada por contradições de uma sociedade que recém começava a acordar da longa noite do arbítrio, ela logrou afirmar valores que animam sonhos generosos com o futuro de nosso país. Entre os objetivos da República Federativa do Brasil estão “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, “garantir o desenvolvimento nacional”, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

A vitalidade de nossa República depende do efetivo compromisso com tais objetivos, para além da mera adesão verbal. Por parte de nossos representantes, ele deve traduzir-se em projetos claros e ações efetivas, sujeitos à responsabilização política pelos cidadãos. Dos intelectuais, espera-se o exame racionalmente responsável desses projetos e ações.

Os oito anos de governo Lula constituíram um formidável movimento na direção desses objetivos. Reconheça-se o papel do governo anterior na conquista de relativa estabilidade econômica. Ao atual governo, porém, deve-se tributar o feito inédito de conciliar crescimento da economia, controle da inflação e significativo desenvolvimento social. Nesses oito anos, a pobreza foi reduzida em mais de 40%; mais de 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média; a desigualdade de renda sofreu uma queda palpável. Não se tratou de um efeito natural e inevitável da estabilidade econômica. Trata-se do resultado de políticas públicas resolutamente implementadas pelo atual governo – as quais não se limitam ao Bolsa Família, mas têm nesse programa seu carro-chefe.


Tais políticas assinalam o compromisso do governo Lula com a realização dos objetivos de nossa República. Como ministra, Dilma Rousseff exerceu um papel central no sucesso dessa gestão. Cremos que sua chegada à Presidência representará a continuidade, aprofundamento e aperfeiçoamento do combate à pobreza e à desigualdade que marcou os últimos oito anos.

Há razões para duvidar que um eventual governo José Serra ofereça os mesmos prospectos. É notório o desprezo com que os programas sociais do atual governo – em particular o Bolsa Família – foram inicialmente recebidos pelos atores da coligação que sustenta o candidato. Frente ao sucesso de tais programas, José Serra vem agora verbalizar sua adesão a eles, quando não arroga para si sua primeira concepção. Não tendo ainda, passado o primeiro turno, apresentado um programa de governo, ele nos lança toda sorte de promessas – algumas das quais em franco contraste com sua gestão como governador de São Paulo – sem esclarecer como concretizá-las. O caráter errático de sua campanha justifica ceticismo quanto à consistência de seus compromissos. Seu discurso pautado por conveniências eleitorais indica aversão à responsabilidade que se espera de nossos representantes. Ironicamente, os intelectuais associados ao seu projeto político costumam tachar o governo Lula e a candidatura Dilma de populistas.

O compromisso com a inclusão social é um compromisso com a democracia

A despeito da súbita conversão da oposição às políticas sociais do atual governo, ainda ecoam entre nós os chavões disseminados por ela sobre os programas de transferência de renda implementados nos últimos anos: eles consistiriam em mera esmola assistencialista desprovida de mecanismos que possibilitem a autonomia de seus beneficiários; mais grave, constituiriam instrumento de controle populista sobre as massas pobres, visando à perpetuação no poder do PT e de seus aliados. Tais chavões repousam sobre um equívoco de direito e de fato.

A história da democracia, desde seus primeiros momentos na pólis ateniense, é a história da progressiva incorporação à comunidade política dos que outrora se viam destituídos de voz nos processos decisórios coletivos. Que tal incorporação se mostre efetiva pressupõe que os cidadãos disponham das condições materiais básicas para seu reconhecimento como tais. A cidadania exige o que Kant caracterizou como independência: o cidadão deve ser “seu próprio senhor (sui iuris)”, por conseguinte possuir “alguma propriedade (e qualquer habilidade, ofício, arte ou ciência pode contar como propriedade) que lhe possibilite o sustento”. Nossa Constituição vai ao encontro dessa exigência ao reservar um capítulo aos direitos sociais.

Os programas de transferência de renda implementados pelo governo não apenas ajudaram a proteger o país da crise econômica mundial – por induzirem o crescimento do mercado interno –, mas fortaleceram nossa democracia ao criar bases concretas para a cidadania de milhões de brasileiros. Se atentarmos ao seu formato institucional, veremos que eles proporcionam condições para a progressiva autonomia de seus beneficiários, ao invés de prendê-los em um círculo de dependência. Que mulheres e homens beneficiados por tais programas confiram seus votos às forças que lutaram por implementá-los não deve surpreender ninguém – trata-se, afinal, da lógica mesma da governança democrática. Senhoras e senhores de seu destino, porém, sua relação com tais forças será propriamente política, não mais a subserviência em que os confinavam as oligarquias.

As liberdades públicas devem ser protegidas, em particular de seus paladinos de ocasião

Nos últimos oito anos – mas especialmente neste ano eleitoral – assistiu-se à reiterada acusação, por parte de alguns intelectuais e da grande imprensa, de que o presidente Lula e seu governo atentam contra as liberdades públicas. É verdade que não há governo cujos quadros estejam inteiramente imunes às tentações do abuso de poder; é justamente esse fato que informa o desenvolvimento dos sistemas de freios e contrapesos do moderno Estado de Direito. Todavia, à parte episódios singulares – seguidos das sanções e reparos cabíveis –, um olhar sóbrio sobre o nosso país não terá dificuldade em ver que o governo tem zelado pelas garantias fundamentais previstas na Constituição e respeitado a independência das instituições encarregadas de protegê-las, como o Ministério Público, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.

Diante disso, foi com desgosto e preocupação que vimos personalidades e intelectuais ilustres de nosso país assinarem, há duas semanas, um autointitulado “Manifesto em Defesa da Democracia”, em que acusam o governo de tramas para “solapar o regime democrático”. À conveniência da candidatura oposicionista, inventam uma nova regra de conduta presidencial: o Presidente da República deve abster-se, em qualquer contexto, de fazer política ou apoiar candidaturas. Ironicamente, observada tal regra seria impossível a reeleição para o executivo federal – instituto criado durante o governo anterior, não sem sombra de casuísmo, em circunstâncias que não mereceram o alarme da maioria de seus signatários.

Grandes veículos de comunicação sistematicamente alardeiam que o governo Lula e a candidatura Dilma representam uma ameaça à liberdade de imprensa, enquanto se notabilizam por uma cobertura militante e nem sempre responsável da atual campanha presidencial. As críticas do Presidente à grande imprensa não exigem adesão, mas tampouco atentam contra o regime democrático, em que o Presidente goza dos mesmos direitos de todo cidadão, na forma da lei. Propostas de aperfeiçoamento dos marcos legais do setor devem ser examinadas com racionalidade, a exemplo do que tem acontecido em países como a França e a Inglaterra.

Se durante a campanha do primeiro turno houve um episódio a ameaçar a liberdade de imprensa no Brasil, terá sido o estranho requerimento da Dra. Sandra Cureau, vice-procuradora-geral Eleitoral, à revista Carta Capital. De efeito intimidativo e duvidoso lastro legal, o episódio não recebeu atenção dos grandes veículos de comunicação do país, tampouco ensejou a mobilização cívica daqueles que, poucos dias antes, publicavam um manifesto contra supostas ameaças do Presidente à democracia brasileira. O zelo pelas liberdades públicas não admite dois pesos e duas medidas. Quando a evocação das garantias fundamentais se vê aliciada pelo vale-tudo eleitoral, a Constituição é rebaixada à mera retórica.

Estamos convictos de que Dilma Rousseff, se eleita, saberá proteger as liberdades públicas. Comprometidos com a defesa dessas liberdades, recomendamos o voto nela.

Em defesa do Estado laico e do respeito à diversidade de orientações espirituais, contra a instrumentalização política do discurso religioso

A Constituição Federal é suficientemente clara na afirmação do caráter laico do Estado brasileiro. É garantida aos cidadãos brasileiros a liberdade de crença e consciência, não se admitindo que identidades religiosas se imponham como condição do exercício de direitos e do respeito à dignidade fundamental de cada um. Isso não significa que a religiosidade deva ser excluída da cena pública; exige, porém, intransigência com os que pregam o ódio e a intolerância em nome de uma orientação espiritual particular.

É, pois, com preocupação que testemunhamos a instrumentalização do discurso religioso na presente corrida presidencial. Em particular, deploramos a guarida de templos ao proselitismo a favor ou contra esta ou aquela candidatura – em clara afronta à legislação eleitoral. Dilma Rousseff, em particular, tem sido alvo de campanha difamatória baseada em ilações sobre suas convicções espirituais e na deliberada distorção das posições do atual governo sobre o aborto e a liberdade de manifestação religiosa. Conclamamos ambos os candidatos ora em disputa a não cederem às intimidações dos intolerantes. Temos confiança de que um eventual governo Dilma Rousseff preservará o caráter laico do Estado brasileiro e conduzirá adequadamente a discussão de temas que, embora sensíveis a religiosidades particulares, são de notório interesse público.

O compromisso com a expansão e qualificação da universidade é condição da construção de um país próspero, justo e com desenvolvimento sustentável

É incontroverso que a prosperidade de um país se deixa medir pela qualidade e pelo grau de universalização da educação de suas crianças e de seus jovens. O Brasil tem muito por fazer nesse sentido, uma tarefa de gerações. O atual governo tem dado passos na direção certa. Programas de transferência de renda condicionam benefícios a famílias à manutenção de suas crianças na escola, diminuindo a evasão no ensino fundamental. A criação e ampliação de escolas técnicas e institutos federais têm proporcionado o aumento de vagas públicas no ensino médio. Programas como o PRODOCENCIA e o PARFOR atendem à capacitação de professores em ambos os níveis.

Em poucas áreas da governança o contraste entre a administração atual e a anterior é tão flagrante quanto nas políticas para o ensino superior e a pesquisa científica e tecnológica associadas. Durante os oito anos do governo anterior, não se criou uma nova universidade federal sequer; os equipamentos das universidades federais viram-se em vergonhosa penúria; as verbas de pesquisa estiveram constantemente à mercê de contingenciamentos; o arrocho salarial, aliado à falta de perspectivas e reconhecimento, favoreceu a aposentadoria precoce de inúmeros docentes, sem a realização de concursos públicos para a reposição satisfatória de professores. O consórcio partidário que cerca a candidatura José Serra – o mesmo que deu guarida ao governo anterior – deve explicar por que e como não reeditará essa situação.

O atual governo tem agido não apenas para a recuperação do ensino superior e da pesquisa universitária, após anos de sucateamento, como tem implementado políticas para sua expansão e qualificação – com resultados já reconhecidos pela comunidade científica internacional. O PROUNI – atacado por um dos partidos da coligação de José Serra – possibilitou o acesso à universidade para mais de 700.000 brasileiros de baixa renda. Através do REUNI, as universidades federais têm assistido a um grande crescimento na infraestrutura e na contratação, mediante concurso público, de docentes qualificados. Programas de fomento, levados a cabo pelo CNPq e pela CAPES, têm proporcionado um sensível aumento da pesquisa em ciência e tecnologia, premissa central para o desenvolvimento do país. Foram criadas 14 novas universidades federais, testemunhando-se a interiorização do ensino superior no Brasil, levando o conhecimento às regiões mais pobres, menos desenvolvidas e mais necessitadas de apoio do Estado.

Ademais, deve-se frisar que não há possibilidade de desenvolvimento sustentável e preservação de nossa biodiversidade – temas cujo protagonismo na atual campanha deve-se à contribuição de Marina Silva – sem investimentos pesados em ciência e tecnologia. Não se pode esperar que a iniciativa privada satisfaça inteiramente essa demanda. O papel do Estado como indutor da pesquisa científica é indispensável, exigindo um compromisso que se traduza em políticas públicas concretas. A ausência de projetos claros e consistentes da candidatura oposicionista, a par do lamentável retrospecto do governo anterior nessa área, motiva receios quanto ao futuro do ensino superior e do conhecimento científico no Brasil – e, com eles, da proteção de nosso meio-ambiente – no caso da vitória de José Serra. A perspectiva de continuidade e aperfeiçoamento das políticas do governo Lula para o ensino e a pesquisa universitários motiva nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff.

Por essas razões, apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Para o povo brasileiro continuar em sua jornada de reencontro consigo mesmo. Para o Brasil continuar mudando!

06 de outubro de 2010

Sincerely,

The Undersigned


www.elizetearantes.blogspot.com

Artista Visual e Produtora Cultural
Atuante em cursos de Fotografia Digital e Produção de Vídeos
Animação em vídeos (Stop Motion)
Roterista, cinegrafista, Edição de Imagens
Professora de Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação na Educação(teoria e prática)-Presencial e a Distãncia