quinta-feira, 24 de junho de 2010

2º CONCURSO FOTOGRÁFICO DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DE NATAL (NTE NATAL) - SALA DE MULTIMEIOS TV/ESCOLA

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DO NATAL



REGULAMENTO:
A segunda versão do Concurso Fotográfico do NTE, cujo titulo DANÇAS, FOLGUEDOS, CULINÁRIAS E MONUMENTOS HISTÓRICOS DE NATAL tem como objetivo incentivar a arte da fotografia entre os professores, técnicos e os demais funcionários da rede pública de ensino e estimular o surgimento de novos talentos, introduzindo a cultura local na sala de aula sensibilizando e despertando um novo olhar sobre a cultura do estado do Rio Grande do Norte.

1. PARTICIPAÇÃO

1.1. As fotografias enviadas para o concurso deverão ser coloridas e ou preto e branco.
1.2. O concurso está aberto exclusivamente para professores, técnicos e funcionários da Secretaria de Educação do Município do Natal.
1.3. O concurso está aberto para fotografias que retratem os aspectos culturais do Rio Grande do Norte, danças, folguedos, culinária e monumentos históricos, podendo ser utilizadas para tal, máquinas profissionais, amadoras, digitais ou analógicas, inclusive máquinas descartáveis e celulares.

2. INSCRIÇÕES

2.1. A inscrição será feita em ficha própria que segue anexa a este regulamento, podendo ser fotocopiada. O preenchimento poderá ser digitado ou manuscrito em letra de forma legível.
2.2. Cada fotografia deve ser entregue com a etiqueta atrás com os dados técnicos. A etiqueta que deve ser colada (segue anexo).

2.3. As inscrições serão gratuitas e estarão abertas no período de 20 de maio de 2010 a 29 de outubro de 2010, devendo ser entregues pessoalmente à professora Elizete Vasconcelos Arantes Filha no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves na Sala de Multimeios/TV Escola, no horário de 14h00minh às 17:00h e 18:00h às 21:00h. Maiores informações pelo telefone: (84) 3232-3389 na Av. Coronel Estavam, nº 3705 Bairro de Nossa Senhora de Nazaré - Natal/RN-Cep: 59.060 – 200
2.4. Os concorrentes poderão inscrever até o limite máximo de 04 (quatro) fotografias,
Medindo 20x30 cm em papel fotográfico fosco.
2.5. As fotografias deverão vir, obrigatoriamente, com as etiquetas (modelo no final deste regulamento) preenchidas e coladas no verso das mesmas.
2.6 as fotografias inscritas deverão retratar aspectos culturais do Rio Grande do Norte
DANÇAS, FOLGUEDOS, CULINÁRIAS E MONUMENTOS HISTÓRICOS DE NATAL

3. SELEÇÃO E COMISSÃO JULGADORA

3.1. A seleção e premiação das fotografias serão realizadas por uma Comissão Julgadora composta por 03 (três) membros, pessoas credenciadas, residentes ou não no Rio Grande do Norte, designada pela organização do concurso. Somente ao final do concurso serão divulgados os nomes dos membros desta comissão.
3.2. Após a seleção realizada pela Comissão Julgadora, haverá um júri popular via internet para que os internautas escolham a melhor fotografia.


4. PREMIAÇÃO E PUBLICAÇÃO:

4.1. Os prêmios serão concedidos aos 05 (cinco) primeiros colocados e as respectivas
fotografias selecionadas irão compor o acervo visual do NTE Natal - Sala de Multimeios TV Escola, podendo ser exposta ao público em outras ocasiões.
4.2. A critério da Comissão Julgadora serão atribuídas 05 (cinco) menções honrosas; e as fotografias que fizerem jus a menção também farão parte do acervo.
4.3. Todas as fotografias selecionadas receberão certificados obedecendo a hierarquia da classificação.
4.4. Os prêmios para cada categoria serão o seguinte:
1º a 5º lugar: Certificado de premiação emitido pelo Núcleo de Tecnologia Educacional e brindes a ser decidido pelos patrocinadores.
6º a 10º lugares receberão Menção Honrosa: Certificado de participação e premiação seguindo a hierarquia de classificação.
A fotografia escolhida por Júri Popular também receberá certificação e brindes decididos pelos patrocinadores.
4.5. A cerimônia de entrega dos prêmios e certificações será dia 16 de dezembro no auditório Paulo Freire das 14h00min às 17h30min em ocasião da 4ª mostra de vídeos do NTE.
4.6. De acordo com as normas que institui este Concurso Fotográfico, as 05 (cinco) primeiras fotografias classificadas e as 05 (cinco) com Menção Honrosa farão parte do
Acervo do NTE- Sala de multimeios TV escola e serão publicadas na página oficial do NTE- Núcleo de Tecnologia Educacional.
4.7. Cada professor só poderá ter uma única fotografia premiada, no caso de haver entre as 05 primeiras colocadas mais de uma fotografia do mesmo autor, prevalecerá a fotografia melhor classificada. Esta regra estende-se também para as 05 fotografias que farão jus a menção honrosa.
4.8. Somente será aceita manipulação digital básica (ajustes de níveis, contraste, cor e
Saturação).

5. INFORMAÇÕES GERAIS

5.1. As fotografias classificadas, não serão devolvidas e passarão a fazer parte do acervo da organização do concurso, podendo ser usadas em exposições itinerantes e site oficial do Núcleo de Tecnologia Educacional de Natal– NTE sem que isso implique em qualquer forma de pagamento; em todos os casos serão respeitados os devidos créditos de autoria. Os 05 primeiros colocados e os 05 autores das fotos que receberão menção honrosa assinarão contrato de cessão de direitos autorais de suas imagens para a organização do concurso.
5.2. A organização deste concurso se compromete em utilizar as fotografias classificadas unicamente para fins culturais e educacionais.
5.3. As demais fotografias não classificadas serão devolvidas em data posterior a entrega da premiação.
5.4. As decisões de seleção e premiação terão caráter irrecorrível.
5.5. A Comissão Julgadora poderá deixar de analisar total ou parcialmente as fotografias apresentadas que não preencherem os requisitos previstos neste regulamento, bem como eliminar concorrentes que tenham deixado de apresentar qualquer dos dados pessoais solicitados.
5.6.O participante declara que é autor da imagem enviado para este concurso respondendo penal e civilmente por esta informação, isentando os organizadores de qualquer responsabilidade.
5.7. No ato de inscrição o participante aceitará, implicitamente, todas as disposições deste regulamento.
5.8. A utilização da imagem alheia na fotografia é de responsabilidade do autor;
5.9. As fotografias inscritas respeitarão as normas da Legislação Brasileira, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente e o estatuto do idoso.
6.0. Os casos omissos serão resolvidos pela comissão organizadora do concurso.


7. CRONOGRAMA

7.1. Inscrições: 20 de maio de 2010 a 29 de outubro de 2010
7.2. Seleção e classificação: 29 de outubro de 2010.
7.3. Divulgação dos Resultados: 09 de novembro de 2010
7.4. Premiação: 02/12/2010 – Auditório Paulo Freire – das 14h00min à 17h30min (em ocasião da IV Mostra de vídeo do Núcleo de Tecnologia do Natal/Sala de Multimeios /TVEscola
7.5. Informações: cemureprovideos@gmail.com ou pelos telefones: 3232-3389 ou pelo celular: 9969-0553


FICHA DE INSCRIÇÂO

DANÇAS, FOLGUEDOS, CULINÁRIAS E MONUMENTOS HISTÓRICOS DE NATAL

FICHA DE INSCRIÇÃO nº : _________________

NOME DO FOTÓGRAFO:


ESCOLA:


MATRICULA:


ENDEREÇO RESIDENCIAL:


E. MAIL:


TELEFONE P/ CONTATO:


QUANTIDADE DE FOTOS INSCRITAS:


TIPO DE MÁQUINA UTILIZADA:
FAÇA UM BREVE HISTÓRICO DA FOTOGRAFIA:






MODELO DA ETIQUETA A SER COLADA NO VERSO DA FOTO
CONCURSO FOTOGRÁFICO

Dados técnicos:

LOCAL DA FOTO:


DATA DA FOTO:


TÍTULO DA FOTO:

MODELO DE CÂMERA

OBS: Em cada fotografia deve vir colada esta etiqueta.


Coordenadora do 2º Concurso Fotográfico do Núcleo de Tecnologia Educacional de Natal - NTE/ Sala de Multimeios/TV Escola.





_______________________________________________
Elizete Vasconcelos Arantes Filha
Matrícula: 41.669-0
Multiplicadora do NTE





______________________________________________
Vera Lúcia Santim Poletto
Coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal
Matrícula: 10.021-8

sábado, 19 de junho de 2010

Resultados do curso Introdução à Stop Motion -1º Semestre de 2010



RELATÓRIO DO CURSO DE STOP MOTION

Segunda turma do primeiro semestre

Conteúdo ministrado:

1- Introdução à Stop Motion (animação em vídeo da teoria à prática)
2- Modelagem para Stop Motion
3-Cenário para Stop Motion
4- Fotografia para Stop Motion
5- Pesquisa de áudio
6- Introduções a edição em Stop Motion
Carga Horária: 20 horas aulas
Professora ministrante: Elizete Vasconcelos Arantes Filha

Alunos aprovados para certificação

Mariana de Vasconcelos Pinheiro 80%
Maria Socorro de Lucena 80%
Maria José da Silva Costa 80%
Hugo Emanoel Câmara 100%
Silvania Gomes de Sena 100%
Juliana Jussara da Costa Galvão 100%
Adriana da Silva Batista Gomes 80%
Naize Maria Silveira da Costa 100%
Silvana de Macêdo Marinheiro 100%
Ana Maria de Moura 100%
Conclusão: 10 alunos concluíram o curso de Stop Motion ministrado no NTE- Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal e o trabalho final estão publicados no Link a seguir:

Produções em Stop Motion:

Ministrante:
Professora Elizete Vasconcelos Arantes Filha
Formadora Presencial e a Distância
Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal
24 de junho de 2010

Arraiá da Medinga



Eita! são João bom!

Alunas: Ana, Naize e Silvana


No Gol Somos Todos Iguais


Chora Argentina, Chora Argentina, Chora Argentina!

Alunos: Emanuel,Adriana,Silvana

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ARQUITETURA DO RIO GRANDE DO NORTE- CASAS GRANDES DE FAZENDAS-ESTILO COLONIAL (Engenho Bom Jardim em Goianinha)

A casa central pertenceu ao coronel Bento de Araújo Lima, que foi construída em 1850 “ainda no tempo do rei”, quando o Rio Grande do Norte ainda era uma província humilde, vivia de gado e cana-de-açúcar, com várias propriedades rurais que dominava a paisagem agreste. As casas-grandes e senzalas se erguiam como marcos da vida econômica e social.

A fazenda Bom Jardim há dois séculos com a mesma família e na 6ª geração familiar, tem uma longa história que começa nos primeiros anos de 1800, quando Manoel Pegado adquiriu terras no município de Goianinha, onde instalou o engenho Arvoredo. Na propriedade foi construída a Casa Grande. Por volta de 1850, Pegado passou as terras às mãos de seu genro, Coronel Antônio Bento de Araújo Lima, como pagamento pelo dote por ter se casado com D. Maria Camila. Com outras áreas adquiridas, a propriedade recebeu a denominação de Engenho Bom Jardim.

A casa central é um prédio térreo de paredes de taipa, ampla varanda, janelões, e pátio ajardinado. Uma típica arquitetura do Brasil colonial, mantida praticamente a mesma até os dias de hoje. O ambiente interno tem pouquíssimas alterações. O murro da frente foi reforçado e colocado grades de ferro, o resto da construção continua intacta e fiel ao estilo.

A arquitetura é funcional e simples, sem adornos. Há quatro quartos e três salas com funções definidas. A construção foi erguida pelos escravos que também construíram na fazenda um grande açude, ainda existente. Atualmente a casa pertence aos herdeiros de Luiz Gonzaga de Araújo Lima Filho, neto do coronel Bento de Araújo Lima.

Há várias casas no local, mas apenas a terceira casa construída ainda encontra-se conservada e é ponto turístico, as demais estão totalmente em ruínas. No entanto, há a intenção de restauração de uma das casas para abrigar o Instituto Cultural Antonio Bento em homenagem a Antônio Bento de Araújo Lima, jornalista, pesquisador, escritor e crítico de arte que viveu na fazenda Bom Jardim quando criança e adolescência é filho do coronel Antonio Bento e neto do coronel Bento de Araujo Lima.

O mobiliário reúne peças que pertenceram a diferentes gerações de moradores, entre cristaleiras, escrivaninhas, mesa, espreguiçadeira, camas, espelho, oratório, piano, e curiosidades, como as cuspideiras. Alguns móveis são originários da Itália e Portugal.



Antonio Bento foi um dos maiores divulgadores da arte moderna brasileira e, sobretudo amigo dos maiores nomes da arte brasileira, Portinari, Vicente do Rego Monteiro, Ismael Nery, DiCavalcante, Mário de Andrade, e muitos outros. Antonio Bento foi inspiração para uma das personagens do romance Macunaíma de Mário de Andrade (1928) e também o descobridor intelectual de Chico Antônio, embolador (1904-1993).

A cozinha antiga da casa ainda conserva o fogão de lenha, feito de barro e revestido de tijolos. Algumas comidas ainda se preparam por lá. As janelas e portas ainda contam com suas grandes fechaduras originais de ferro.

A fazenda Bom Jardim fica em Goianinha, a 55 km de Natal. A matriarca dona Helena de Araújo Lima, 88 anos e demais componentes da família Araujo Lima, descendentes de Luiz Gonzaga, um dos ancestrais, donos dessa terra são os anfitriões para pesquisadores e turistas.

Para se chegar à fazenda, partindo de Natal, têm que pegar primeiro a BR-101 até Goianinha. Passando a área urbana, entrar a direita pela rodovia RN para o município de Santo Antônio. Após rodar uns 4 km pela rodovia estadual, entrar à direita numa estrada de terra, seguindo por mais 1 km e se chega à sede da fazenda, situada no lado direito.
As visitas são agendadas e só recebem turistas em grupo superiores a oito pessoas. Algumas agências de Natal oferecem o passeio na sua programação.

As fotografias são dos alunos do "Curso de Introdução à Fotografia Digital", minintrado pela professora Elizete Arantes no Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal.
Referencias: http://www.natalonline.com/noticias/168/fazenda_bom_jardim_um_passeio_no_tempo_/

domingo, 13 de junho de 2010

ARQUITETURA DO PERÍODO IMPERIAL DO RIO GRANDE DO NORTE -Solar do Ferreiro Torto-(1822 a 1889)

A turma do curso de Fotografia Digital, ministrado pela professora Elizete Arantes do NTE-Núcleo de Tecnologia Educacioanal do Natal, fez uma aula de campo para avaliação do ensino aprendizagem no Solar do Ferreiro Torto, que se localiza no municipio de Macaiba, no estado do Rio Grande do Norte a 18 Km da capital.
A intenção dos alunos e da professora era apenas conhecer a construção do Período Imperial que começa em 1822 – 1889 e fotografar nos mínimos detalhes. Segundo Vicente Vitoriano (2003 ) o Solar do Ferreiro Torto é a maior representação desse período no Estado do Rio Grande do Norte.


Infelizmente, a turma teve que se contentar em observar apenas a parte externa, já que o solar passou a ser um Museu aberto ao público de segunda a sexta, e para desapontamento dos turístas, no sábado é totalmente fechado e não tem ninguém para passar informações. No entanto, seguindo a teoria de que a ‘imagem aguça a curiosidade’, fomos buscar informações com algumas pessoas que já tinham ido lá anteriormente e estavam retornando para fotografar. Com isso, descobrimos o lugar ideal para levar nossos alunos com objetivo de conhecer a história do Estado através da arquitetura local.


Muitas histórias interessantes cercam o solar construido em meados de 1614 e que foi a sede do 2° engenho de cana-de-açúcar a ser erguido no RN. Recebeu esse nome pois o rio potengi passa ao lado do engenho e na década de 1920 o rio vinha até o antigo cais próximo ao sobrado da casa grande e era possível navegar da fazenda até o cais do Passo da Pátria, em Natal.


Por ficar perto do porto de Macaíba, o solar foi local de várias batalhas contra os holandeses e por diversas vezes quase totalmente destruído. Abandonada por vários anos, a região só voltou a ser habitada no final do século XVIII com a construção do casarão em 1847 pelo Coronel de Milícias Joaquim José do Rego. Antes disso, a casa era de taipa socada e seguia o padrão das casas coloniais, comum à época.

O Solar do Ferreiro Torto era considerado a propriedade mais bonita e que oferecia melhores condições de utilização dos recursos naturais da região. O terreno era coberto por extensa floresta de mata atlântica, parte dela ainda conservada. Havia também o canavial que abastecia o engenho, a plantação de mandioca que fornecia matéria-prima para o fabrico de farinha e nos seus pomares frutas variadas. O último proprietário do casarão foi a Sra. Amélia Duarte Machado, conhecida como ‘a viúva Machado’.

As características das construções de casarões desse período se destacam pela sólida e consistente qualidade da arquitetura de paredes grossas, tetos altos e grandes janelas, com beirais e varandas pronunciadas, colunas, frisos horizontais na parede externa, dois pavimentos, jardins e pátios internos. Esses casarões foram construídos em uma época em que não existia a figura formal do arquiteto, principalmente aqui no nordeste. A excelência na arte de se construir casarões assim era transmitida através das gerações a partir dos ensinamentos dos mestres artesãos aos seus aprendizes.



O nome Ferreiro Torto teve origem em um coqueiro muito alto e torto, que existia bem próximo à porteira da fazenda, e quase embaixo dessa árvore um ferreiro havia montado a sua tenda e oferecia os seus serviços aos tropeiros, que por ali passavam e tinham necessidade de corrigir as ferraduras dos seus animais.


O solar do Ferreiro Torto foi tombado em 15 de setembro de 1989 como patrimônio artístico e cultural pela Fundação José Augusto e em 1994 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), após funcionar como sede do poder Executivo municipal no período de 1983 a 1989.


O Museu do Solar do Ferreiro Torto, como é conhecido, tem um acervo fotográfico de famílias típicas da região, personalidades do Rio Grande do Norte que contribuíram com a história e a cultura; algumas esculturas, inclusive o busto de Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, professor, político, aeronauta inventor do dirigível balão PAX; nascido em Macaíba (1864 - 1902); e vários utensílios antigos, uma máquina de fabricar farinha de mandioca, prensa e um engenho com seus utensílios (moendas, tachos, bica e formas de rapadura), também um carro de boi do século XIX.
Um passeio pelo jardim do solar nos levou à escultura de um escravo acorrentado. Conta a lenda que uma filha do senhor do engenho se apaixonou por um escravo. Esse assunto já era notícia entre os moradores do engenho, até que um dia o pai viu os dois conversando. Então ele resolveu agir rapidamente, e foi pegar uma arma para matar o escravo, mas quando ele atirou sua filha se jogou na frente e o pai acabou matando-a. Com muita raiva desse escravo ele chamou os capitães-do-mato, que o enterraram vivo.




Também encontramos no jardim um canhão, que de acordo com as lendas locais foi utilizado nas batalhas de defesa do solar contra os holandeses.
Mais adiante, seguindo por trás da construção, fica o antigo cemitério do Solar do Ferreiro Torto, as ruinas da capela e seguindo o manguezal podemos encontrar as ruinas do antigo porto do Ferreiro Torto.


Referencias:
ARAÚJO, L. M. de; MEDEIROS, M. C. de; MEDEIROS, M. do S. de e ALENCAR, E. de M. Os engenhos do Ferreiro Torto e Cunhaú. História do RN n@ WEB [On-line]. Available from World Wide Web: acessado em 26 de junho de 2010.
CASCUDO, Luís da Câmara. História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro, Departamento da Imprensa Nacional, 1955, p. 58-59.
VITORIANO. Vicente. Introdução à cultura do Rio Grande do Norte. João Pessoa, PB: editora Grafset,2003. P. 63
MEDEIROS, Alberto; MEDEIROS, Maria Zélia Pinheiro de e PINHEIRO, Maria Izaura. História do Rio Grande do Norte. Natal: Tribuna do Norte, 1998.
As fotografias são dos alunos do curso de Introdução a fotografia Digital, ministrado pela professora Elizete Arantes, no Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal.

sábado, 12 de junho de 2010

A ARQUITETURA DA FÉ DO RIO GRANDE DO NORTE - Castelo do Zé dos Montes em Sítio Novo


A turma de alunos do Curso Introdução à Fotografia Digital ministrado pela professora Elizete Arantes, do Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal, foi até Sítio Novo a 118 quilômetros de Natal para fazer as fotografias que serviriam para a avaliação de ensino-aprendizagem. O que era apenas uma aula de campo tornou-se uma aventura maravilhosa e inesquecível.





Resolvemos visitar o Castelo da Serra da Tapuia construído por José Antônio Barreto, conhecido por Zé dos Montes, que nos contou sua história de realismo fantástico, digno das histórias de Ariano Suassuna, escritor paraibano nascido em 1927.

Como a turma era composta de profissionais da educação, curiosos por excelência, só o texto não bastava, precisavam do contexto. Fomos buscar informações sobre o autor da obra surrealista, seu Zé dos Montes, que nos presenteou com a história do castelo que se confunde com a sua própria história, por isso prefere ser chamado pelo apelido.

Seu Zé dos Montes nos seus 77 anos, contou-nos que quando tinha onze anos apanhava lenha próximo ao Serrote dos Caboclos, em Pedro Avelino, quando viu a Virgem Maria pela primeira vez. A imagem de mulher, vestia uma roupa de tecido azul transparente sobre o monte e indicava na rocha estranhos desenhos que só poderiam ser decifrados por ele. A mensagem dizia, que a “Deus dá-se o nome de rocha e toda a sabedoria estava no monte”. As visitas de Nossa Senhora se tornaram freqüentes até que um dia pediu-lhe um castelo.

Nas terras da Serra da Tapuia, seu Zé do Monte encontrou o cenário adequado pra realizar sua grande obra. Com essa história surreal, passou a pregar no interior do Nordeste o poder das rochas e ganhou o apelido de Zé dos Montes. Começou a construção do castelo em 1984, mas sempre tem uma reforma a ser feita.
O castelo é simples, rústico, porém de uma beleza extraordinária.

Os labirintos são acrescentados aos poucos e parece que dificilmente se contentará com o fim da construção, que não segue uma simetria de estilos ou de materiais. As torres pintadas de cal branco lembram os castelos europeus, ligeiramente remetem-se a Gaudí, arquiteto Catalão (1852-1926)e também o Castelo dos Mouros, de fundação mulçumana, datado século IX em Cintra, Portugal. Porém, percebe-se que o objetivo do seu Zé dos Montes não era realizar uma obra de arte arquitetônica como o famoso arquiteto Gaudí ou com a interminável “Sagrado Coração”, e sim, apenas homenagear Nossa Senhora a qual era devoto.

Seu Zé dos Montes também mora numa casa que foi construída em cima de uma grande pedra onde permanece por vários dias. Não há energia elétrica, nem água encanada. Próximo ao castelo fica uma casa simples onde mora o caseiro do lugar, que se apresenta como filho adotivo e diz que o castelo está à venda. O que nos pareceu, foi que o caseiro não entende bem a devoção do seu Zé dos Montes para com Nossa Senhora e aos Montes, fato que aos poucos, está sendo esquecido pela população.

Alguns até se referem ao seu Zé dos Montes, como uma personagem bizarra ou até louca. No entanto, se o castelo for vendido perderá o objetivo para qual foi construído, consequentemente, perde a sua essência.

Para chegar ao local, que é mais uma alternativa de turismo e lazer, um passeio com a família ou amigos e até mesmo com alunos, siga pela BR-226. Quando chegar a Tangará siga direto até o final da avenida principal. Na lanchonete “Dois Irmãos” entre a direita com destino a Sítio Novo.

De Tangará até o castelo são 25 quilômetros. O acesso ao castelo custa R$ 5 reais por pessoa, mas se houver uma programação antecipada e entrar em contato com os guias, para grupos formados com 20-30 pessoas, o preço cai substancialmente. Tem sempre um guia no local.



E, se seu Zé dos Montes estiver de bom humor, você terá oportunidade de conhecer uma pessoa fantasticamente diferente e com muitas histórias para contar. O que poderá nos auxiliar para trabalhar o multiculturalismo com a interdisciplinaridade dos saberes.

No entanto, a desvalorização cultural, artística e turística, faz com que esta obra prodigiosa e incomparável, caia cada vez mais no esquecimento, tornando-se alvo de vândalos, como já aconteceu algumas vezes.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Relatório Final do curso de Introdução à edição de vídeos 2009

Relatório Final do curso de Introdução à edição de vídeos
2009

Professora Ministrante: Elizete Vasconcelos Arantes Filha
Carga Horária: 50 horas
Conteúdos ministrados em horas aulas

Apresentação de software livre de edição/Captura de vídeos/ fotos/ áudio 04 horas
Corte de vídeo/ imagem/ música/salvando projeto. 04 horas
Abrindo projeto/Efeitos de transição/vídeo filter/áudio filter/título/créditos 04 horas
Correção de cor/White balace/ ajustes automáticos/ajustes manuais. 04 horas
Captura de música de CD/DVD/Máquina fotográfica e filmadora/Record Voice/áudio view /split áudio/ 04 horas
Decoração de freme/ flash animation/fade/color 04 horas
Paint Creator/pesquisa de efeitos especiais imagem 08 horas
Pesquisa de efeitos especiais na web/Ficha técnica/autorização de direitos autorais de imagem e voz/Mask Freme/criando arquivo de vídeo/criando arquivo de som 08 horas
Finalização de Edição/ colocando menu/produzindo capa/ Gravando em DVD 07 horas
Socialização de trabalhos audiovisuais 03 horas

Observação: 28 horas presenciais e 22 a distância



Nome do aluno

Ana Maria de Oliveira
Claudio Rocha Vasconcelos
Dalva Simône Linhares
Maria das Graças Silvestre da Silva Soares
Janilson Carvalho
Patrícia Matos de Souza
Sandra Cristina Fernandes de França