quinta-feira, 8 de julho de 2010

ÁFRICA - CORAÇÃO DO MUNDO: ENTRE SAVANAS E SABERES, AS NUANCES DO PAÍS DA COPA 2010




Autora: Sirlia Lima

A COPA 2010
Acontece num país diferente
O futebol foi para a África
Bem ao sul do Continente
Que possui rica cultura
E uma exótica gente

A África do Sul
É uma rica mistura
De luxo e de pobreza
E tudo se configura
E a desigualdade
É marcante na cultura

As fronteiras do futebol
Vão sofrer expansão
Bem perto das savanas
Vai haver competição
Tem lugares tão belos
A natureza em porção

Nesse país tem história
Como todos os demais
Tudo é bem diferente
Possui três capitais
Uma para cada poder
Possui três distritais

A língua que é falada
Tem grande variação
Possui 11 idiomas
O inglês é o campeão
É a língua mais falada
Dentro dessa nação


O homem por lá chegou
Tenho essa informação
Muito antes de haver
A tal colonização
A África é o berço
Da civilização

Os dados repassados
Vem da paleontologia
Há três milhões de anos
O homem já existia
O australupthecus
Era a tipologia



O homem moderno
Fez daqui o seu lugar
Homo sapiens sapiens
Vivia a caçar
Há 117mil anos
Veio à história registrar

Tem partes dessa história
Que causa indignação
Por lá houve o Apartheid
Que causou separação
Entre brancos e negros
Não houve reparação



O tempo vai passando
Vejo-o passar na Janela
Quando penso no Apartheid
Lembro a luta de Mandela
Hoje a miséria é escondida
Disfarçada em vuvuzela

Lembro-me dos massacres
Aos negros do Soweto
Que transformou a África
Dividindo-a em gueto
Hoje muitos passam fome
Tem só pele e esqueleto

O flash que dá luz
Disfarça, traz ilusão
Os holofotes não mostram
A triste situação
A AIDS está matando
Dizimando a população


Na África do Sul
Os negros são maioria
Preservam seus costumes
Os brancos são minoria
Vivem como europeus
Fazem outra cantoria

O Apartheid aconteceu
Mas nunca foi esquecido
O coração do mundo
Não é desenvolvido
Vemos com indiferença
Como coisa sem sentido



“Esta canção foi originalmente composta como um hino religioso
por Enoch Sontonga, professor da missão metodista em
Johannesburg, de etnia xhosa, em 1897. Em 1927 versos foram
adicionados por Samuel E. Mqhayi, de etnia sesoto.
Vista como um hino da luta contra o regime de segregação
racial (apartheid), chegou a ser proibido sua execução
pública por "exacerbar o nacionalismo bantu" indo contra a
política oficial de desunir as tribos para dominá-las.
propositadamente cantada de modo tradicional e nas tres
línguas mais faladas pelos sul-africanos negros, se tornou
a música símbolo da luta contra o racismo africano. É hoje
parte do hino nacional da África do Sul e desde 1925 é hino
do Congresso Nacional Africano”
Jurandi Moraes (busca no Youtube.


As fotografias foram retiradas da internet apenas para ilustrar o Cordel da professora Sírlia Lima (ver imagens do google)
Oranização de texto e montagem: Elizete Arantes

4 comentários:

  1. Parabéns Elizete ficou linda a organização do texto junto com as fotos. O vídeo é maravilhoso. Com seu toque artístico o casamento perfeito. Abraços querida!

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  2. Elizete, as imagens do video são lindas e a música nos dá outra dimensão do que é a Africa. Pelo menos para mim. A Africa com geografia e natureza tão ricas mas tem um povo pobre e sofrivel. A letra muita mais que uma poesia ou simples composição, é na verdade um pedido de misericórdia. Parabéns por mais essa coleção de informações tão bem organizadas. Samuel, seu admirador.

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  3. Oi Elizete! Estou encantado com o seu trabalho, nota mil, isso prova o quanto você é competente profissionalmente. Vá em frente. Heleno Cabral.

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  4. "Quando eu crescer quero ser como você"
    Ana Maria de Oliveira

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