sábado, 10 de abril de 2010
NEWTON NAVARRO: O HORIZONTE EM TELAS
NEWTON NAVARRO: O HORIZONTE EM TELAS
Autora: Sírlia Sousa de Lima
Tudo o que eu admiro
Encanta-me e eu narro
Vou falar desse artista
Que foi Newton Navarro
Imortalizado na Ponte
Que não foi feita de barro
Poeta bem Nascido
Em Natal, no Grande Ponto
Na Avenida Rio Branco
Pra você agora eu conto
Foi um artista completo
Eu não te desaponto
Desde que era criança
Já se podia notar
Os irmãos com velocípedes
E ele o chão a riscar
As impressões de sua arte
Que iria desabrochar
Elpídio Soares Bilro
Foi seu incentivador
Além de ser seu pai
Também era escultor
Seja em ferro ou madeira
Ele era criador
Sua mãe pela arte
Também tinha admiração
Professora primária
Era a sua profissão
A arte é companheira
De quem faz educação
A arte de Navarro
Poucos sabem de onde vinha
Desde a sua infância
Visitava a Redinha
Onde passava as férias
Brincava de manhãzinha
Newton ficava quieto
Sempre a observar
O belo da natureza
Que ele iria pintar
Achou tudo perfeito
E quis logo registrar
Porém Newton Navarro
Pintava fazendo cortes
Seus traços bem marcantes
Suas cores eram fortes
Eram quadros muito belos
Da natureza recortes
Newton era um artista
Com grande capacidade
Trilhou muitos caminhos
Da arte com liberdade
E por meio da pintura
Representou a realidade
Como todo artista
Newton tinha seu diferencial
Via no ser nordestino
Algo fenomenal
Era um ser vitorioso
Um lutador sem igual
Nas telas de Navarro
Tinha algo marcante
Pintava sempre o Sol
Amarelo, forte, brilhante
A brilhar na pele do povo
Com seu calor escaldante
O sol representava a vida
Do nordestino radiante
Que não foge do trabalho
Que não acha entediante
E em busca do sustento
Por isso é um ser marcante
Pintava os lugarejos
Da cidade de onde vinha
Pintava os gatos na rua
Casa, prédio, igrejinha
Tudo foi captado
Em seu traço e linha
Navarro em outros lugares
Não achou inspiração
Somente a cidade Natal
Inspirou seu coração
Olhando as jangadas no mar
Ouvindo do vento, a canção
Os quadros de Navarro
Causam-nos encantamento
Sobressaltam nosso olhar
Com tanto desprendimento
De fazer representar
Vida, arte, movimento.
Sem perceber com Pedrinho
Navarro fez um elo
Amava o Rio Potengi
Um visual muito belo
De um quadro da Natureza
Estabeleceram paralelo
Ele era apaixonado
Por sua cidade Natal
Pintava ruas e becos
Pescador, mulher, animal,
Ele era muito simples
Não queria ser o tal
A cultura popular
Em suas telas retratou
Desde as danças populares
O futebol também pintou
Sua obra é vasta
E é belo o que criou
Quando a arte surge
Dentro de nós é assim
Navarro usava aquarelas
Tinta guache, nanquim
A memória visual
Despertava-se enfim
O Talento de Navarro
Ninguém pode apagar
Se retirarem as cores
Muita arte vai restar
Não vai ter diferença
O grafismo vai durar
Referências
ARANTES FILHA, Elizete Vasconcelos. Devaneio do olhar: uma experiência de produção e leitura da imagem através do vídeo na prática pedagógica. Dissertação de mestrado. Dep. De Educação/UFRN/2004. P.185
ARANTES FILHA, Elizete Vasconcelos. NEWTON NAVARRO. O artista que virou ponte na cidade do sol.
http://elizetearantes.blogspot.com/search/label/Newton%20Navarro/
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